Islândia, um país diferente
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Islândia, um país diferente



Vista do centro de Reykjavik

        Sou um aficionado por viagens. Em particular, a Europa me fascina pela sua cultura, história e também pelas belezas naturais espalhadas pelo continente. Um exemplo de conjunção destas três facetas é a Islândia, país que visitei durante cinco dias em maio passado e que me deixou uma impressão extremamente positiva, tanto que pretendo voltar a visitá-la algum dia.

        A Islândia é uma ilha situada no Atlântico Norte, perto da Groenlândia, rente ao Circulo Polar Ártico. Fazemos ideia de um local gélido, impressão reforçada pelo seu nome ( ‘Terra do Gelo’ em islândes). Entretanto, a presença da Corrente do Golfo faz com que as temperaturas sejam mais amenas, e somente 11% do seu território é efetivamente ocupado por geleiras. Quando estive lá, a temperatura ficou entre três e dez graus centígrados, plenamente suportável com agasalhos.


Parque Nacional de Þingvellir

   Sua natureza é ímpar, repleta de paisagens deslumbrantes em meio a vulcões e cascatas, o que torna a região ideal para esportes radicais. Com parcos 320.000 habitantes, com ascendência viking e inglesa, o país é repleto de características únicas, que se mantiveram intocadas principalmente devido à sua localização remota. A sua língua, por exemplo, se modificou muito pouco em relação ao idioma viking original, tanto que os islandeses afirmam  conseguir ler as sagas vikings de mil anos atrás sem maiores problemas. Trata-se de uma lingua nórdica bem complicada, que até hoje possui alguns caracteres diferentes misturados ao alfabeto latino, mas isto não chega a ser problema para os turistas, porque praticamente todo islandês fala inglês.

     Outra curiosidade é a tradição de não existirem sobrenomes. O nome das pessoas é formado pelo prenome seguido do nome do pai acrescido das palavras ‘son’ e ‘dottir’, conforme o sexo. As listas telefônicas são ordenadas pelo nome, diante da ausência de sobrenome que identifique a família.


Cratera de Kerið

     Os islandeses tem muito orgulho destas tradições e também da altíssima qualidade de vida do país, dono da maior taxa de longevidade masculina do planeta. A forte crise econômica de 2007 trouxe um abalo forte ao país, mas já se começam a ver sinais de retomada das atividades.

    Para conhecer em detalhes a capital Reykjavik e o lindíssimo interior do país, com suas onipresentes cataratas e geleiras, visite os próximos posts:

Paisagem nas estradas das cercanias de Reykjavik

  Postado por  Marcelo Schor  em 10.01.2012  




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