Pois é, malta! Apesar de estarmos quase no final da nossa viagem, vou-vos dar, hoje, a conhecer, um pouco mais de alguns locais desta ilha que ainda não tinha falado nos posts anteriores.
Quase a terminar neste bonito povoado piscatório!
Como disse anteriormente, ficamos alojados numa localidade situada no nordeste da ilha de Malta, a meu ver, demasiado turística (nem quero pensar como será no mês de Agosto), plena de atrações e comida prá inglês ver (comer e beber!):
Bugibba, muito próximo da baía de S. Paulo!
Esta é um conjunto de estâncias balneares rodeadas à volta de um pequeno porto, localizado perto de uma pequena ilha (onde existe até a escultura do santo), onde segundo se diz, que S. Paulo tenha dado à costa, após um naufrágio em 60 d. C e dado origem ao aparecimento do catolicismo na ilha, que se mantém até aos dias de hoje.
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Ilha de St. Paul |
Apesar de termos visitado um pouco de
Valletta no primeiro dia, quis lá voltar para conhecer o interior das maiores atrações desta cidade, mas desta vez entramos de barco, a partir de
Sliema, o seu bairro orla.
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Uma praia (ou piscina natural) em Sliema |
Antes da chegada a
Valletta, demos uma olhadela na ilha Manuel (em honra do grão-mestre português Manuel de Vilhena), um forte cuja função era a de proteger a cidade e embora o passeio de barco dure pouco mais do que dez minutos é extremamente relaxante.
Depois deambulamos e passamos a maior parte do dia em
Valletta!
E não é à toa que esta é a capital do país! Apesar de ser bem pequena, a nível geográfico (assim como é a capital mais pequena da união europeia), além de ser amplamente povoada tem várias dezenas de monumentos, a maioria a céu aberto!
Desde as inúmeras fortificações que envolvem a cidade passando pela arquitetura artística dos edifícios, os bonitinhos jardins com fontes, as envolventes esculturas, os exuberantes palácios, as majestosas igrejas, os nichos dos santos que se encontram em cada canto, gostei de tudo! Afinal, não é em vão, que integra o património mundial da UNESCO, desde 1980!
A cidade foi construída com o apoio financeiro do papa Pio V e do rei D. Filipe II de Espanha (e I de Portugal!), após a vitória contra os turcos no grande cerco de 1565, ficou com este nome graças ao heroico grão-mestre
La Valette que combateu valentemente nesta guerra.
Apesar das várias estruturas da ordem dos cavaleiros de S. João de Jerusalém se terem mudado depois para aqui, as três cidades (http://viajarso.blogspot.pt/2013/11/vittoriosa-e-as-duas-cidades.html) sitiadas na frente nunca perderam o seu valor económico por causa das docas assim como as antigas famílias nobres da ilha não abandonaram a antiga capital: Medina.
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Vista parcial das três cidades (a partir de Valletta) |
Fizemos, então, o passeio inverso de barco e depois, de carro, fomos para a bonita baía de água turquesa, ladeada por penhascos descorados amarelados que contrastam com os barcos tradicionais pintados de cores vivas: o bonito porto de
Marsaxlokk, onde também existe um mercado de peixe nos domingos de manhã (dizem que é uma atração e tanto, quer para turistas, quer para locais)!
Fomos depois a
Wied iz-Zurrieq observar a gruta azul, embora só seja possível observa-la bem de perto mas de barco (e à hora tardia que chegamos nem conseguimos faze-lo).