Parece cenário de filme e é mesmo! Estamos agora na aldeia do Popeye, no nosso segundo dia de viagem, situado no norte da ilha de Malta, onde também ficamos alojados e onde existem as melhores praias de toda a ilha.
Água azulada cristalina, temperatura amena (24ºC durante o mês de Outubro), fraca ondulação e areia fina são palavras que descrevem as melhores (mas poucas) praias do país.
Iniciamos, o segundo dia de férias, no lado norte da ilha, na sua praia mais bonita:
Mellieha (a letra "h" tem um traço por cima). Trata-se de uma bonita baía com um vasto areal (provavelmente o maior de Malta), rodeado por um conjunto de estâncias balneares, cujo objetivo é, como óbvio, o turismo.
Apesar de ter sido um dos primeiros vilarejos originais da ilha do século XV,
Mellieha foi rapidamente abandonada por ser um local de difícil defesa.
Aí é possível ser visto um pequeno santuário dedicado a nossa senhora, no meio de um aglomerado pouco atrativo de habitações.
E como estávamos no outono, praticamente todas as estradas, praias e estabelecimentos se encontravam praticamente vazias neste lado da ilha e então foi super rápido, após um belo banho naquelas águas cálidas, irmos até à torre vermelha (
St. Agatha's Tower) no cume de Marfa, uma fortaleza do século XVII utilizada como estação de sinalização pelos ingleses, para admirar as bonitas vistas das ilhas vizinhas (Comino e Gozo) e daquele ambiente tão árido.
E depois demos um saltinho até à
Paradise Bay!
Antes do almoço, uma agradável visita (e com preço salgado) ao antigo cenário cinematográfico da aldeia do Popeye onde me deliciei com as aventuras "reais" dos personagens e dos vários edifícios rústicos utilizados num filme, há mais de três décadas.
A curta tarde (já que anoitecia pouco depois das 17.00H) foi passada a admirar a bonita igreja de Mgarr (a letra "g" tem um ponto por cima), na pequena aldeia desse mesmo nome, fonte de orgulho para os malteses, proveniente da venda de ovos, construída na década de 30 do século XX;
...os (fechados) templos de
Ta' Hagrat e um último olhar no interior na belíssima igreja de Mosta, visível a partir da maior parte da ilha, pela sua majestosa cúpula.
Considerada, outrora, como a terceira maior cúpula da europa, esta igreja escapou milagrosamente à destruição durante a segunda guerra mundial. Apesar de uma bomba ter caído em cima da cúpula não chegou a detonar e a população de três centenas de pessoas reunidas em missa, na altura e não só, sempre acreditou que esta tivesse sido uma dádiva de Deus.
E ai, como é linda! Enorme! Tão grande que é impossível capta-la numa só foto.