Onde é que tínhamos ficado mesmo, no post anterior? Ah, pois, na Grossmünster de Zurique! Bem, o free tour acabava ali mesmo e depois de ter deixado algumas moedas no envelope como retribuição fiz-me à estrada, como quem diz, fiz-me às ruas da cidade, verdadeiramente a "solo"! O tempo continuava maravilhoso (e eu bem arrependida de não ter trazido manga curta) e agora era altura de desbravar um pouco do resto da cidade...
Mas primeiro nada como um suculento hambúrguer num desses restaurantes
fast-food famosos (e o mais caro visto até hoje: o menu de hambúrguer com pão e batata frita ficou quase em 16 francos)! E para sobremesa dois maravilhosos
Luxemburgeli! Felizmente ha(via) muitos bebedouros de graça (e com graça!) na cidade!
O passeio continuou! Deixei as ruas com lojas de marca, prédios estilosos e carros dispendiosos e dirigi-me para o lago
Zürichsee, que fica na outra extremidade de
Zurique. Passei por alguns jardins verdejantes e floridos e observei os locais deitados na relva a absorverem, se calhar, os primeiros raios de sol (típico dos países do norte da europa).
Outros estavam à espera do barco (que não serviam apenas de passeios turísticos, necessariamente).
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Mais outro bebedouro! |
Contemplei o horizonte com aquelas montanhas nevadas tão bonitas a emoldurar o lago de águas límpidas, onde passeavam várias aves aquáticas e pequenos barcos ancorados. Um bom local para yoga (a minha querida amiga Paula Farinha que o diga), sem dúvida!
Ainda tentei tirar umas selfies de mim quando, eis que me apareceu, uma rapariga que quer que lhe tire umas fotos, apesar de francesa falava fluentemente o inglês e estava lá a aprender alemão. Ofereceu-se para tirar algumas fotos de mim também. Continuamos uns bons metros de conversa até nos despedirmos!
Voltei para as praças rodeadas de soberbos edifícios e para perto da estação dos comboios, onde está o museu nacional (ou Schweizerisches Landesmuseum), outro rebuscado edifício (uma parte em obras) que conta com várias áreas de exposição desde os tempos pré-históricos até à atualidade e que conta com várias reconstituições de cenas do quotidiano do povo Suíço!
No final do dia, cansada, voltei para casa (não sem os últimos abastecimentos de compras finais de chocolates na estação de comboios principal) e regressei a casa de comboio, cinco minutos atrasados (hilariante a informação no écran do atraso!).
Na realidade, não me pareceu ser das cidades mais bonitas que vi até hoje, principalmente comparando com a anteriormente conhecida Lucerna e se bem que as minhas expetativas sobre a mesma não serem grandes, gostei bastante de ter conhecido Zurique, uma das maiores cidades da Suíça, com traços de ares provincianos!
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Estátua de Alfred Escher, um dos fortes impulsionadores da economia Suíça no século XIX |
No dia seguinte foram as despedidas! Apesar de ter estado ali tão pouco tempo, fiquei quase imediatamente com saudades de todos, especialmente das pequenas Nayara e Estrela e gostava de voltar para conhecer, ainda, tanta coisa, neste maravilhoso país (Genebra, St. Gallen, Berna, Basileia...) e nos países vizinhos!
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