Situada na europa central, a
Suíça tem fronteiras (a maioria naturais) com a Alemanha, a Áustria, o Liechtenstein, a França e a Itália. Dividida em vinte e seis cantões, cada um deles com uma autonomia financeira, constituição e legislação própria [estive apenas em 3 deles:
Zürich,
Aargau e
Luzern, com língua alemã, a norte- neste país também se fala o francês, o italiano e o romanche].
A própria história do país se prende com o fato de três cantões se terem aliado para combater o império Habsburgo no final do século XIII. Após outros cantões terem aderido, existiram vários conflitos internos até 1848, altura em que surgiu o primeiro "governo" a sério e esta "Suíça moderna", cuja capital é
Berna!
Além das suas belezas paisagísticas naturais (como as montanhas, rios e lagos), a
Suíça é formada por um vasto património arquitetónico, entre os quais se incluem bonitas
igrejas românicas, imponentes
catedrais góticas e sumptuosas
igrejas barrocas, além dos interessantes edifícios da época renascentista e os tradicionais
chalés suíços (que adoro).
A
Suíça, apesar de ser um país neutral (embora não tenha estado envolvida nas duas principais guerras mundiais, teve um papel importante na "guarda" do ouro dos judeus e das pilhagens nazis), tem um forte exército para defesa das suas fronteiras (e com serviço militar obrigatório!). E a reputação da coragem dos suíços sempre foi tão grande (como na lenda de
Guilherme Tell, obrigado a disparar com uma besta na maça colocada por cima da cabeça do seu filho) que o papa Júlio II formou a guarda suíça no século XVI, na defesa pessoal do próprio papa e Vaticano (que se mantém até hoje!).
Mas chega de histórias e vamos lá, agora, para a vila onde fiquei alojada:
Niederglatt, situada a 20 quilómetros de
Zurique!
No primeiro dia, depois de ter dado algumas voltas de carro com a minha anfitriã e passado por vários vilarejos do cantão de
Aargau demos
um bonito passeio ao pé do rio
Glatt (impressionante a limpeza das ruas e a qualidade da água) e acabamos a noite a ver
Zurique à noite, para digerir a
raclette (um dos pratos típicos, que eu estava desejosíssima de conhecer, que consiste em carne grelhada na "pedra", seguidamente coberta com queijo derretido e servida, normalmente, com pickles e batatas fritas; na última foto), feita pelos meus anfitriões (a quem muito agradeço).