"Al amanecer del otro dia, en aquellos lugares resplandecia la grande Uxmal, con todos sus templos y sus palacios, llenos de primores, tal como luego admiro a todas la gente, y tal como ya estaba hecha, pero no se veia. [...] Florescio Uxmal como ninguna ciudad del mundo. Alli todas las artes mas bellas tuvieron su esplendor, y los que en ella vivian eran ricos y poderosos. Aprendieron a moldear los metales que traian de lejos, y a dibujar en la piedra cosas delicadas, y a labrar los hilos de colores vivisimos y variados, y a tejerlos, y a hacer con las pieles de los animales adornos e rodelas. Aprendieron muchos secretos de curar con hierbas y supieron la virtud de las piedras verdes y las amarillas. Tuvieron conocimiento del hablar bonito, y jugaron con las palavras como con las flechas en el aire, y fueron perfectos en la musica, para la cual inventaron muchos instrumentos nuevos. Descubrieron la bebida dulce del arbol del balche que da suenos alegres y descanso, y todo quanto les era preciso lo sacaban de la tierra, de los arboles y de los animales, y eran duenos de hacer muchas cosas secretas en el fuego. Y mas que nada, hicieron precioso y grande el arte de hacer figuras. Como habian aprendido de su rey, manejaban diestramente el barro los hombres de Uxmal, y asi se multiplicaron los dioses, porque cada uno hacia su dios y lo adoraba. Por eso a los hombres de esa epoca les llamaban 'kul katoob', que son los 'adoradores del barro'. La grande Uxmal tuvo imperio sobre largas tierras y llegaba su mandato hasta donde empieza el gran mar en el Poniente. Por sus pueblos de ese lado entraban hombres de otras tierras, que venian a cambiar cosas buenas, y atravesaban el gran mar en embarcaciones pintadas, hechas en tronco de arboles. Se vieron en el Mayab [nome de la Peninsula de Yucatan; ma, no; yaab, mucho; es decir: la tierra de los pocos, la tierra de los escogidos] muchas armas y muchos vestidos que antes no habia iguales. Tambien por lo que los de Uxmal ensenaban, se aprendio a sembrar en la tierra otras semillas diferentes, y todo era nuevo y abundante. Pero en la obscuridad estaba escrito que esto era el cambio de los tiempos, porque los hombres no se acordaban ya de lo que era la verdad. [...] Llegado el dia en que se lleno la medida de este tiempo, vinieron los guerreros de Mayapan, con sus principes que tienen una paloma en la frente. Y entraron en Uxmal a golpe de hacha e con mano dura. La grande Uxmal ya no fue la primera ciudad de la tierra, y el Mayab la vio caer, y romperse como el barro que ella habia adorado. Porque habia comenzado a entrar el tiempo de Mani, que quiere decir que 'todo paso'."
"La tierra del faisan y del venado"
Antonio Mediz Bolio
A lenda afirma que Uxmal já estava feita, mas não se via, e que se tornou visível aos olhos dos homens de um dia para outro, quando o seu momento chegou. A verdade é que as ruínas que hoje podemos visitar forneceram aos arqueólogos provas que a cidade teve várias fases de construção, sendo que o próprio nome Uxmal quer dizer três vezes construída, mas ao que parece foram mais, estendendo-se do século VI ao X d.C..
Por exemplo, a pirâmide que se encontra logo a entrada, a chamada Pirâmide do Mágico (os nomes extravagantes que aparecerão neste texto não têm relação com os nomes originais ou a função original dos edifícios; foram todos da autoria dos espanhóis, mas o seu uso tem-se mantido ao longo dos tempos), apresenta no seu interior evidências de diferentes fases de construção, com os templos mais recentes servindo de invólucro aos anteriores. Num pequeno buraco lateral, é possível entrar num túnel que revela a decoração interior do primeiro patamar e que, aos olhos de um leigo, parece a decoração de um templo que já viu a luz do sol outrora.
Infelizmente, não se pode subir a inclinada escadaria desta magnífica pirâmide, que tem uma arquitectura invulgar, com uma base oval e com paredes exteriores abobadadas. É possível admirar de longe a fachada de um templo no segundo patamar, uma máscara Chac (o Deus maia da chuva e da trovoada), em que a porta é uma boca aberta. A escadaria tem também o mesmo Deus representado, ao longo da sua lateral.
Logo ao lado da pirâmide, fica o Convento das Freiras, com o seu enorme pátio, cheio de representações de Chac e da Serpente Emplumada. O friso do edifício oeste é o mais exuberante, com duas Serpentes Emplumadas, enroscadas uma na outra, ao longo de todo o seu comprimento. As iguanas são a população mais presente no recinto, deliciando-se ao sol e deliciando os turistas com fotos.
Seguindo para sul, encontra-se as ruínas de um edifício que, pela sua fachada, deve ter sido espectacular nos seus dias de glória. Chamam-lhe o Pombal, devido ao seu grandioso espigão do telhado, em nove colunas.
Não sendo possível subir a pirâmide do Mágico, é obrigatório subir a Grande Pirâmide, de 30 m de altura, de onde se tem uma vista privilegiada do conjunto de edifícios, assim como da selva que rodeia todo o complexo.
Ao lado desta pirâmide, encontra-se o Palácio do Governador, numa plataforma elevada. Na realidade, três edifícios ligados entre si, é considerado a obra-prima da arquitectura 'puuc' (quer dizer 'colinas' e refere-se a região dominada por Uxmal e onde ainda hoje se podem admirar outras ruínas de cidades-satélite, tais como Sayil, Kabah, Xlapak e Labna). O friso, em mosaico, que rodeia todo o edifício, é realmente impressionante.
Era uma da tarde, os turistas que visitaram o local em tours já tinham seguido viagem, por isso tínhamos o lugar só para nós. Aproveitamos para descansar um pouco a sombra de uma árvore, pois o sol e calor eram intensos.
Em direcção a saída, voltamos a admirar a Pirâmide do Mágico, agora com uma luz diferente, e seguimos para o exterior, onde teríamos de esperar pelo autocarro local que nos levaria de volta a Mérida.
Não se sabe porque razão a cidade foi abandonada por volta de 900 d.C.. Talvez a seca demasiado prolongada, talvez a guerra com cidades vizinhas. Certo e que Uxmal teve os seus dias de gloria e, tal como todos os impérios, não conseguiu evitar a sua queda.
E se for verdade que os deuses revelaram Uxmal da noite para o dia, também não será menos verdade que os arqueólogos dos séculos XIX e XX revelaram-nos este belo conjunto de ruínas, que fará as delícias de qualquer um interessado na história desta região.
loading...
No sabían que esperaraban a los dzules, hombres blancos, ni a su cristianismo. No sabían lo que era pagar tributo. [...] Había en ellos sabiduría. No había entonces pecado. Había santa devoción en ellos. Saludables vivían. No había entonces enfermedad;...
No dia em que chegamos a San Ignacio, fomos visitar umas ruínas maias que não estavam no nosso itinerário, pois nos nossos planos não pensávamos que teríamos tempo para isso (os dias seguintes seriam completamente ocupados pelas tours a Caracol...
"En las paredes de los viejos templos del Mayab, en las ciudades muertas, hay estampada, muchas veces, una mano de sangre. Si nunca la has visto, el agua fria del espanto te banara el cuerpo cuando la veas. Y si ya la conoces, nunca dejaras de detenerte...
O famoso sítio arqueológico com belezas arquitetônicas e mistérios astronômicos Enfim, era chegada a hora de conhecer a famosa Chichén Itzá durante minhas explorações pelo interior da península de Yucatán. Este sítio é uma das 3 mais visitadas...
Roteiro e dicas para uma viagem em busca das ruínas arqueológicas do Yucatán Consegui uma promoção para Cancún no carnaval e parti para fazer uma viagem que eu sempre planejei... não... não eram as praias paradisíacas dos resorts de Cancún o...