Uma das imagens marcantes do cartão postal da ilha da Madeira são estes bonitos e coloridos "tapetes" de plantas pertencentes ao
jardim botânico, num dos morros perto do "Monte", os quais não podíamos deixar de ir (se bem que eu, da minha parte, até que dispensava uma segunda visita)!
Os mesmos podem ser alcançados através do Funchal pelas carreiras nºs 29, 30 ou 31, de carro ou então a partir de outro teleférico, a partir do Monte!
Pois bem, este jardim público (com entrada paga de 5,5€, Abril 2015) com 80 mil metros quadrados, está aberto desde 1960 e possui uma grande variedade de cactos, árvores tropicais, medicinais e de uso culinário, a uma altitude de 300 metros!
Situada numa encosta com uma soberba vista sobre o sul da ilha, encontra-se a
Quinta do Bom Sucesso, no século XIX, pela família
Reid, tendo sido comprada pelo governo regional da Madeira em 1952 e mais tarde convertida em
museu de história natural! Esse e os jardins ao seu redor constituem o
jardim botânico!
Subimos, vemos as plantas indígenas madeirenses até chegarmos à "furna dos namorados", uma espécie de gruta (bem romântica), considerado um dos melhores
miradouros de todo o jardim!
E não é que foi um passeio bem instrutivo [e teria sido, também, muito relaxante, não fosse o facto de me ter esquecido do carregador e da bateria suplente em Lisboa e das valentes dores nos pés, consequência dos passeios nos dias anteriores]! Assim, vimos várias plantas utilizadas comercialmente usadas sob a forma de alimento (como o
café e o
cacau), fibra de
algodão (fiquei, deveras, impressionada com os floquinhos nas árvores),
óleo ou
tinta e várias
plantas aromáticas e
medicinais, utilizadas como medicamentos naturais.
Adoramos os
vistosos campos floridos e, é claro:
O
ex-libris do jardim: estes
"tapetes" de plantas formados por várias figuras geométricas multicoloridas (só ver prá crer)!
Também existe uma grande predominância de catos e plantas suculentas que fazem lembrar o "oeste selvagem"!
E uma bonita casinha tradicional de Santana!
Também, adorei os
jardins esculpidos, de topiaria: vários arbustos aparados e cortados de várias formas (em espiral, piramidal e sob a forma de animais)!
Despedimos nos com uma breve visita às
aves exóticas (incluindo um lindíssimo pavão). Perto existe, também, o
Museu Orquídea com muitas variedades de formas, cores e tamanhos destas flores (mas, desta vez, não tive vontade de o (re)visitar, como há uma década atrás)!