Com o forte desenvolvimento comercial do centro-sul Funchalense surgia no século XVIII o crescimento de uma zona a norte da capital- designada como "Monte"- muito mais calma e tranquila, ideal para os habitantes mais refinados e aristocráticos, como seria o caso do imperador Carlos I, governador do império austro-húngaro ( o seu túmulo encontra-se na igreja do Monte, também por nós visitada)!
Além das vistas soberbas sobre o resto da capital (então do teleférico nem se fala) existem outras atrações, dignas de uma visita como o luxuriante jardim Tropical do Monte Palace (que muito me fez lembrar o do Bombarral, obstante ser criação do mesmo "dono") ou, então, experimentar fazer a descida de carros de cesto (que chegavam bem perto do local onde ficamos hospedados!).
Após uma refeição ligeira (no final deste
post deixo os nomes dos restaurantes onde comi melhor na ilha), fizemos a subida de teleférico (é possível comprar os bilhetes conjuntos de ida e volta com entrada ao jardim tropical e/ou ao jardim botânico). Uma viagem calma, sem sobressaltos (e sem grandes aventuras, de verdade) com bonitas vistas do Funchal e das várias espécies da flora indígena (e das habitações das pessoas)!
Uma pequena subida a pé e eis-nos na
igreja da Nossa Senhora do Monte: onde está sepultado o imperador Carlos I!
Após a derrota no final da primeira guerra mundial, com a dissolução do seu império, o imperador Carlos I foi exilado inicialmente para a Suíça e mais tarde para aqui (infelizmente, acabou por falecer de pneumonia, poucos meses depois de se ter vindo a refugiar na ilha).
Esta igreja, reedificada após o terramoto de 1748, é dedicada a Nossa Senhora do Monte, padroeira do Funchal, venerada especialmente no dia 15 de Agosto!
Depois fomos visitar o
jardim Tropical do Monte Palace (mas também é possível apanhar um outro teleférico para o "morro" seguinte, onde se encontra o jardim botânico)! Como ele é enorme, ocupou-nos uma boa parte da tarde, mas isso ficará para o próximo
post!
Como prometido aqui vos deixo os restaurantes onde comemos bem, muito bem na ilha da Madeira!Devo dizer que em muitos deles (assim em como muitos hotéis; inclusive na nossa residencial, aquando da receção) foi servido um vinho da madeira no inicio da refeição. Como entrada, normalmente, também é servido o "bolo do caco", uma espécie de pão de alho local.
A nossa primeira refeição foi feita num restaurante no
Monte, chamado "A seta". Provamos uma deliciosa espetada madeirense, servido com salada, milho frito e batata doce assada e gostamos tanto, mas tanto, que voltamos lá ao jantar da terceira noite, com música ao vivo de fado e "bailinho" da Madeira.
No centro do Funchal foi complicado arranjar um restaurante, devido à excessiva oferta (e insistência dos funcionários) e depois de ter dado várias voltas às mesmas ruas aqui vos deixo o nome de dois bem razoáveis: o "Tapasol" e o "Lá ao fundo", onde podemos apreciar os filetes de espada preto com banana e maracujá (na foto seguinte), respetivamente.
Na nossa última noite fomos até Machico degustarmos comida local num restaurante, pouco turístico (que achamos no tripadvisor): o "Lily's". Deliciosos nacos de carne, bem tenros! E deliciosos!
[Em todos eles o preço médio por pessoa foi de 15-20€].