, fundada no século I pelos Romanos) ou seja a zona mais antiga da cidade! Apesar do incêndio de 1666 ter destruído 80% dos seus edifícios, a reconstrução de grande parte foi feita por
Esta foi, desde, zona de refúgio para criminosos e prostitutas até ser um local para a encenação de peças teatrais, consequentemente o aparecimento de teatros como, por exemplo, o
(1598), de Shakespeare.
Limitada pelas muralhas da cidade Romana, existem aqui muitas igrejas incluindo a maravilhosa e uma das mais visitadas:
. Nesta zona também se encontram velhos mercados, a
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Cúpula da catedral de S. Paul's |
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Pórtico sul da catedral |
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Fachada ocidental |
E as magnificas vistas da galeria dourada (a 85 m de altura):
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Tower Bridge |
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Vista da Millenium Bridge e Tate Modern |
Depois de termos estado na St Paul's Cathedral fomos até ao Tate Modern pela Millenium Bridge, uma ponte suspensa para pedestres com 325 m de comprimento. Passamos pelas ruínas do Winchester Palace, um antigo palácio do século XII e que foi a residência dos bispos de Winchester, perto do convento medieval que hoje é a bonita catedral de Southwark.
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Ruínas de Winchester Palace
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Catedral de Southwark |
Vimos o teatro de Shakespeare e depois aventuramos-nos numa experiência um bocado bizarra: The London Experience Tombs, uma atração turística na qual ficamos a conhecer alguma da história da ponte e seus habitantes ao longo dos séculos e depois uma segunda parte em que gritamos e corremos dos não-mortos (um bocado parvo e infantil, confesso), antes do almoço.
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Bar da zona (é tão giro, que não resisti a deixar aqui uma foto!) |
Na parte da tarde fomos ver a Tower Bridge: uma imponente obra e peça de engenharia civil criada por Sir Horace Jones, terminada em 1894.
Até 1976 (a partir daí foi eletrificada), existiam motores a vapor que permitiam erguer as duas metades do tabuleiro da ponte (quando içada cria um espaço de 60 m de largura e 40 m de altura), feita assim para permitir a passagem de grandes navios de carga. Quando isso acontecia, os peões que precisavam de atravessar o rio Thames tinham de subir os 300 degraus das torres e percorrer a galeria em cima até ao outro lado (nós, também o fizemos, para ver aí a exposição e a história da ponte).
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Vista da Tower Bridge (foto tirada de barco) |
Depois de termos atravessado a ponte fomos até à Tower of London que está repleta de história e tragédia. Foi desde: palácio real, fortaleza, enjaulamento de animais, prisão, arsenal, real casa da moeda até ser refúgio das jóias da Coroa (atualmente).
A White Tower construída originalmente pelo Rei William I, em 1078, era um só um forte com um fosso à volta para permitir a defesa de Londres mas nessa época era o edifício mais alto de Londres com quase 30 m de altura. O seu nome vem do facto de ter sido pintado por dentro de branco e por fora em 1240.
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White Tower |
Depois foi ampliada pelos reis seguintes, incluindo Henrique VIII que até mandou decapitar aqui duas das suas esposas: Ana Bolena (1536) e Catarina Howard (1542). Aqui também foram torturadas e mortas muitas mais pessoas ao longo dos tempos, algumas delas bem famosas: bispo de Durham (séc. XI), Henrique VI (séc. XV), Sir Thomas More (séc. XVI) e muitos católicos durante o século XVI, no reinado de Isabel I!
No edíficio Jewel House estivemos a admirar as deslumbrantes e de inalculável valor, as jóias da coroa Britânica, entre as quais se incluem: o ceptro com a cruz que contém o maior diamante do mundo (1660) e a coroa imperial do estado com 2800 diamantes, feita para a coroação de Jorge VI (1937), além de toda uma vasta coleção de coroas, ceptros, anéis e espadas (estavam num compartimento, tipo caixa forte, blindado de alta segurança, nós todos em fila passavamos por um tapete rolante enquanto viamos as brilhantes peças em exposição). Obviamente, não se puderam tirar quaisquer fotos.
Depois estivemos a ver o Museu do Fuzileiro, que alberga toda uma série de objetos e a história da formação do regimento Britânico, formado aqui, desde o século XVII, nomeadamente: esculturas, canhões, balas, armaduras (também fardas utilizadas nas guerras), espingardas e outras armas.
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Museu do Fuzileiro |
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Escultura |
Tivemos ainda tempo para ver a Traitor's Gate, uma porta de carvalho e ferro que servia para trazer os prisioneiros que vinham do julgamento para a torre e a Queen's House, um exemplo de edifício Tudor, além de todas as outras torres que são imensas.
Vimos, ainda, os Yeoman Warders que são antigos oficiais militares condecorados e guardam e vivem na Torre. Usam, ainda, uniformes do tempo dos Tudor (fato e chapéu preto debruado a vermelho) e até os corvos estão presentes no recinto, o símbolo da realeza e muito estimados ( há quem acredite que a monarquia acabará se eles abandonarem o local).
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Queen's House |
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Traitor's Gate (ou Porta dos Traidores, vulgarmente denominada)
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No final do dia, passeamos ainda pela City e vimos o Monument que tem 62 m de altura e é a coluna de pedra em equilibrio livre mais alta do mundo. Tem 311 escadas em caracol e também foi obra de Sir Wren.