Edinburgh, considerada como "uma das cidades mais vibrantes da Europa", capital da Escócia desde o século XV e situada na margem sul do Rio
Forth, apresenta duas zonas distintas: a zona antiga medieval (classificada como Património da Humanidade em 1995) e o esplendor da zona nova de estilo georgiano (com fachadas de linhas direitas e simétricas). A
North Bridge (1772) é a principal ligação entre ambas.
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Vista da zona antiga e North Bridge |
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Uma das vistas do castelo sobre a zona nova |
De grande riqueza histórica, mas não perdida no tempo, esta cidade é ao mesmo tempo moderna e cheia de atracções, onde o novo e o velho se conjugam em harmonia.
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Fachada do hotel The Glasshouse |
Ficamos hospedados duas noites numa pequena mas boa residencial (
Adelphi Hotel) na zona de
Leith, situada junto ao porto de Edinburgh. Por apenas 35 £ por noite, tivemos direito a um amplo quarto com cama de casal e casa de banho privativa.
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O nosso quarto (simples mas muito romântico) |
A partir de
Leith, percorremos as imensas ruas, a pé, vendo os edificios bonitos (muitos deles foram restaurados há pouco tempo...bares, igrejas, catedrais, hotéis...) e as modernas esculturas até ao castelo.
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Figuras da fachada de um bar |
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Fachada de edificios |
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Fachada da entrada de uma igreja |
A sua principal atracção é, sem dúvida, o castelo medieval que domina o horizonte da cidade mas existe um outro que é a residência oficial da Rainha na Escócia:
Holyrood Palace. Este último foi construído pelo rei Jaime IV, nos terrenos de um convento, no século XV, tendo sido remodelado depois no século XVII por D. Carlos II (o marido da nossa Catarina de Bragança, que não deixou descendentes).
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Holyrood Palace (vista a partir de Calton Hill) |
O castelo medieval está situado no centro de um vulcão extinto e possui vários edificios desde o século XII até ao século XX, tendo servido como fortaleza, residência real (até 1603) e até como prisão.
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Fachada do enorme castelo medieval |
E a partir das muralhas tem-se uma vista fantástica sobre toda a cidade com os seus imensos edificios acinzentados, com o rio no fundo da paisagem. Vimos as várias atracções: a
Governor's House (oferta para o governador em 1742), o
Mons Meg (enorme canhão de 1449), as celas da prisão (onde estiveram detidos prisioneiros da guerra contra a França, as marcas deixadas nas portas são impressionantes), o grande salão (do séc. XV, tem o tecto feito de vigas de madeira e as paredes com armas e obras de arte, onde se reunia o parlamento Escocês até ao século XVII), a
St. Margaret Chapel (o edificio mais antigo de todo o castelo) e o palácio (onde a Rainha Maria dos Escoceses "deu à luz" o rei Jaime VI e onde estão guardadas as jóias da coroa Escocesa, bem mais simples do que as de Inglaterra).
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Paredes do grande salão |
E depois do almoço, fomos até a outro imperdível (e muito bonito) local da cidade:
Calton Hill, sede do governo Escocês, localizado numa colina no centro da cidade.
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City Observatory |
Aqui existe um partenon semi-acabado, concebido como o monumento nacional aos mortos das guerras Napoleónicas em 1822, mas que nunca chegou a ser terminado por falta de verbas.
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Monumento Nacional |
Também existe uma torre designada por
Nelson Monument que comemora a vitória Britânica em Trafalgar (1816), o
City Observatory (1818), o
Dugald Stewart Monument (dedicado a um filósofo Escocês, é o cartão postal da cidade) e o
Royal High School (criado no século XIX, é o centro da democracia Escocesa e para a criação de um Governo próprio).
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Nelson Monument |
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Dugald Stewart Monument |
E depois de umas boas risadas (foi a primeira que utilizamos um tripé) fomos para Inglaterra!