O dia seguinte começou bem cedo, uma vez que tinhamos de estar na estação de King's Cross às 07.30H e levavamos pelo menos uma hora até lá chegar. Assim, por causa das malas e por ser tão cedo, fomos de autocarro e de metro.
A viagem de comboio muito agradável, pois além da pontualidade, da limpeza, do conforto, os comboios têm bastante espaço (mais do que os comboios em Portugal, admito) e são relativamente económicos (quanto mais cedo se comprar os bilhetes na net, mais baratos ficam, além de se poder escolher o tipo de lugar e de carruagem). Até havia um empregado que andava a vender bebidas e snacks, no nosso próprio lugar (um luxo, não era uma carruagem de 1ª classe, não...).
Depois de termos deixado as malas na estação de comboios de
York, apesar de estar fresco e ameaçar chover, fomos à descoberta desta romântica e histórica cidade.
O rio
Ouse banha a cidade, tendo este sido um importante meio para o transporte de mercadorias, na antiguidade. Actualmente, fazem-se, aqui, passeios de barcos turísticos.
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Rio Ouse |
A cidade de
York é a segunda cidade mais visitada de Inglaterra (depois de Londres é claro)! E percorre-la faz-nos sentir como num filme do
Harry Potter.
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Edificios estilo Normando (e respectivos pormenores dos mesmos) |
Além da enorme basílica (
York Minster) e das 18 igrejas medievais,
York contém quase 5 Km de muralhas Romanas (percorremos grande parte e é giro ver a cidade "por cima"), a beleza da arquitectura dos edificios e casas de madeira (a sua maior parte com estrutura medieval) , as ruínas e muitos bons museus (
Yorkshire Museum, York Castle Museum, Jorvik Viking, Roman Bath museum, National Railway Museum).
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A vista das ruínas Romanas |
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Ruínas perto do Yorkshire Museum |
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Edificios antigos |
Muito rica em história (pudera...foi ocupada pelos Romanos, pelos Anglo-Saxões e pelos Vikings até ao século XI) e um importante centro de comércio da Europa, devido ao desenvolvimento dos caminhos de ferro.
A
York Minster tem 163 m de comprimento, 76 m de largura e de altura: 60 m nas torres e 31 m no coro (só ultrapassada pela Abadia de Westminster, em Inglaterra), com a maior colecção de vitrais medievais do país. Provavelmente, devia ser uma capela feita de madeira que serviu para fazer o baptismo do rei
Edwin, no século VII. Iniciada em 1220 só foi terminada 250 anos mais tarde!
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Fachada oeste da York Minster |
Aqui estivemos a ver a triunfal entrada, os Jubeus do Coro (esculturas de pedra do século XV que representam os reis desde William I até Henry VI), os majestosos vitrais, as bonitas esculturas, as várias torres e a lindissima sala do capítulo.
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Tecto da Catedral |
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Pormenor de um vitral |
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Esculturas |
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Tecto da sala do capítulo |
A
Clifford's Tower está no cimo de uma colina e foi mandado ser feito por
William I, como castelo. Depois de ter sido destruído por um incêndio no séc. XII, foi reconstruído depois por
Henry III. No entanto, isto é tudo o que resta do antigo castelo.
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Clifford's Tower |
Depois de termos almoçado nas Shambles (a rua mais antiga e famosa de York) fomos comprar algumas recordações num pequeno mercado. Percorremos as ruas, passamos pela Universidade de York, admiramos a igreja de St. Michael le Belfrey (uma igreja reconstruída no séc. XVI) e a abadia St. Mary, paramos num lindo jardim, vimos uma galeria de arte e o Observatório, antes de ir para o National Railway Museum.
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Edificio ao pé das Shambles |
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Igreja St. Michael le Belfrey |
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Edificios (em cima: Castle Museum) e brasão da cidade |
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Num lindo jardim |
O
National Railway Museum é o maior museu de caminhos de ferro no mundo e está instalado numa antiga oficina de manutenção de motores a vapor. A exposição mostra locomotivas desde o século XVIII, a carruagem real da rainha Victoria, o comboio utilizado no filme do
Harry Potter, a nova carruagem do principe
William até às últimas tecnologias ferroviárias (por exemplo, comboio de alta velocidade por levitação magnética no Japão).
Várias carruagens do museu (no meio: carruagem utilizada no filme Harry Potter, em baixo: carruagem do príncipe William) |
Depois fomos buscar o nosso pequeno mas potente carro (Fiat 500), o outro era um Vauxhall Insignia (na U.K não se comercializa com a designação de Opel mas sim com esta designação)! Foi engraçado andar pela esquerda, com o volante e o cinto de segurança no lado direito e a caixa de velocidades no lado esquerdo. As estradas também são bem diferentes, pois para além dos constantes radares limitadores de velocidade (que são muitos e estão em milhas), têm sinais de trânsito estranhos (atenção à passagem de veículos agrícolas e de peões...numa auto-estrada?!) e existem muitos estreitamentos nas vias (facilmente se passa de quatro para duas vias).
E fomos para Edinburgh, capital da Escócia. Depois da chegada à residencial acolhedora, tivemos de levantar dinheiro numa caixa de multibanco (a moeda continua a ser a Libra, mas as notas são diferentes, ainda por cima dizem que estas notas não são aceites em alguns locais da Inglaterra!), fomos buscar alguns mantimentos num Tesco (supermercado) e uma pizza para jantarmos. E voilá...uma larga cama de casal, os cortinados completamente negros que não deixavam passar qualquer fresta de luz...e dormimos que nem uns anjos!
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Fiz um cálculo para saber se foi realmente vantajoso adquirir o New York Pass. Verifiquei o valor do ingresso de cada atração que fomos, mas vale lembrar que é fácil obter cupons de descontos nos Estados Unidos, então provavelmente estes valores...
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Sei que tenho andando desaparecida deste blog, mas é por uma boa razão. Sim, fui viajar e confesso que preparar e planear uma viagem dá muito mais trabalho de que quando se compra o pacote numa agência de viagens que nos dá a papinha toda feita e...