A primeira cidade que vale ser citada quando se chega ao Peru pela Bolívia é Puno, de lá que saem os barcos para as famosas “ilhas de palha”. Não são exatamente de palha, e sim de junco, mas realmente são ilhas com casas e tal...mas é muito “turístico”, no mal sentido. Também é desta cidade que saem os ônibus para Cuzo, capital do Império Inca e um lugar que merece um bom tempo para ser visitado.
Primeiro, encontre um lugar para ficar. Sugiro o Hotel Cáceres ([email protected]), na Calle Plateros, 368. Além de excelente atendimento, fica ao lado da Plaza de Armas, o principal ponto da cidade, é bem limpo, confortável e barato, com diárias próximas a 8 dólares. Para comer, procure pelo mercado municipal, onde existem inúmeras barracas de comida (experimente o pão com nata...é uma delícia e alimenta bem) e também é uma explosão cultural com milhares de cores, odores e sons muito bacanas. No trajeto entre a pousada e o mercado municipal, existem inúmeras agências turísticas com preços bem variados e serviços que são basicamente os mesmos então pesquise muito antes de decidir por uma.
Minha sugestão é que entre em contato com um guia chamado Aquino Huilcas, um cara muito bacana, que conhece muito sobre a história deste povo, seu e-mail é [email protected], procure-o e veja com qual empresa ele está trabalhando. Vale à pena!
Não deixe de visitar: Pisac (grande área de plantio, localizada no vale sagrado, com ruínas no alto da montanha. Tem um visual muito bonito e vai dando um gostinho no que está para vir. Em seguida, não deixe de conhecer Ollantaytambo, uma cidade inca que não foi abandonada e portanto muita coisa ainda funciona como era no passado. Para quem está indo à Machu Picchu e está precisando economizar, não precisa pegar o “famoso” trem que custa a bagatela de U$60,00 (é sessenta dólares mesmo!!!) ida e volta (Ollantaytambo – Águas Calientes). É só seguir caminhando pela linha do trem, não perigoso, nem muito longe (coisa de duas a três horas de caminhada em ritmo beeeem suave).
Em Águas Calientes é preciso ficar em um hotel (NÃO FIQUEM NO “IMA SUMAC” – MINHA MALA FOI VIOLADA E O CARA DE PAU AINDA DISSE QUE FOI RATO!!!), para somente no outro dia bem cedo subir à Machu Picchu (Tem um microônibus que faz o trajeto e vale à pena pagar por ele, porque a subida é grande...). Cheque cedo à Machu Picchu para poder subir à Wayna Picchu (somente 400 pessoas ao dia) uma montanha 800m acima de Machu Picchu que proporciona o visual mais incrível das ruínas.
É bom levar comida e água, por que lá em cima tudo custa uma fortuna, e por fim, aproveite seu tempo por lá, por que por mais que se aproveite, aquele lugar deixa muita saudade.