Belém! Numa manhã acinzentada de um domingo do mês de Abril fomos a uma das zonas que mais gosto de visitar em Lisboa: Belém! Será por causa da espetacular arquitetura de alguns dos seus monumentos? Será por causa do brilho azulado da água à beira Tejo plantado? Ou será por causa dos seus magníficos pastéis?
Nem sei...
Anteriormente, já lá estivemos a visitar o padrão dos descobrimentos, o mosteiro dos Jerónimos e o museu da arqueologia. Mas desta vez, vamos ver
apenas o interior da
Torre de Belém!
Mais do que uma mera atração da cidade de Lisboa, a
Torre de Belém é também um dos seus maiores símbolos (ou cartão postal da cidade), edificada em homenagem ao patrono da cidade: S. Vicente, pelo rei D. Manuel I!
Inicialmente, destinada a local de defesa da cidade, esta torre foi iniciada em 1514 e terminada seis anos mais tarde, substituindo uma antiga nau ali ancorada e artilhada. Com a evolução tecnológica militar acabou perdendo a sua função original, tendo posteriormente servido de registo aduaneiro, posto de sinalização telegráfico e até de farol.
Nós começamos a nossa visita na nave do baluarte onde existem estas dezasseis canhoneiras para tiro de artilheira.
E depois vimos os paióis no pequeno piso subterrâneo, que para além de terem servido de armazenamento de explosivos serviram, também, de prisão a presos políticos, durante alguns períodos dos séculos XVI e XVII (nem consigo imaginar que num espaço tão rústico e exíguo permanecessem ali pessoas durante dias e semanas, senão anos).
Nos séculos seguintes sofreu várias remodelações, tendo sido decretado monumento nacional em 1907, classificado como património mundial da UNESCO em 1983 e eleita uma das sete maravilhas de Portugal em 2007.
Na foto seguinte, está uma das áreas que mais gostei, com o nicho da imagem da Nossa Senhora do Bom Sucesso ou Nossa Senhora das Uvas, situada no terraço do baluarte.
O mestre responsável pela fortaleza: Francisco de Arruda, vindo do norte de África, trouxe importantes contributos à sua arquitetura com influência islâmica e oriental dos elementos decorativos como as cúpulas das guaritas.
Por cima do terraço, na torre central, existem as várias salas compartimentadas: "sala do governador", "sala dos reis", "sala de audiências" e "capela", umas por cima das outras (cada uma das salas está limitada por um determinado número de pessoas e possui muito poucas informações).
Em Abril, a entrada era gratuita até às 14.00H de todos os domingos mas agora passou apenas a ser o primeiro domingo de cada mês (e vale bem a pena já que o bilhete só para esta atração custa 6€ e com sinceridade, acho que a beleza e singularidade deste monumento não é o seu interior, esse bastante austero, mas sim o seu exterior recheado de detalhes simbolistas do estilo manuelino, estilo único no mundo, com esculturas detalhadas rematadas com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da ordem de Cristo e elementos naturalistas).
Encerra às segundas e o seu horário de funcionamento é das 10 da manhã até às 18.30H ou 17.30H consoante seja verão ou inverno, respetivamente (em qualquer dos casos, a última entrada é meia hora antes do fecho).
Ah! E chegue cedo, se antes já as filas eram grandes ao meio dia imagine-se só agora...
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