Existem evidências arqueológicas que no período paleolítico já aqui existiriam antigos povoados junto ao estreitamento do rio Danúbio, o segundo maior rio da Europa!
Quando no século I d.C os Romanos conquistaram a região, na província da Panónia, fundaram
Aquincum (hoje é possível ainda ver algumas destas escavações a alguns km da cidade).
Posteriormente, foi ocupada por outros povos entre os quais se incluem os Magiares (antepassados dos atuais Húngaros) no século IX e depois no século XVI pelos Turcos, que governaram Buda durante 150 anos. Estes, ao se instalarem no palácio real, Buda tornou-se a capital da Hungria Otomana. As igrejas foram transformadas em mesquitas e apareceram os numerosos banhos turcos (ainda hoje existentes, como os banhos Rudas, situados no lado Buda, oh aqui!).
Apesar de muitos destes edifícios terem sido arrasados durante os cercos dos
Habsburgos contra os Otomanos, posteriormente, muitos deles foram convertidos em igrejas e modernizadas Buda e Peste, com a construção de muitos edifícios como este: o
Museu Nacional Húngaro! Contudo, o ritmo lento das reformas levou à revolta de 1848, precisamente a partir dessa escadaria, quando o poeta
Sándor Petöfi leu pela primeira vez o seu Hino Nacional, precipitando a revolta contra os
Habsburgos.
Com o acordo de 1867, foi criado o império Austro-Húngaro e a união de
Buda,
Óbuda e
Peste deram origem à magnifica cidade de
Budapeste, principalmente durante o reinado da Rainha da Hungria e imperatriz Maria Teresa da Áustria.
|
Imperatriz Maria Teresa da Áustria |
Com o fim da primeira guerra mundial, a Hungria perdeu dois terços do seu território e o desejo de o recuperar levou ao país a apoiar a Alemanha na segunda guerra. E depois não só perdeu a guerra, como
Budapeste foi invadida pelos Russos e grande parte da cidade ficou totalmente (e novamente) arrasada.