Apesar de muitas pessoas designarem "Holanda" aos "Países Baixos", isso não é inteiramente verdade já que este país é constituído por 13 províncias, duas das quais compõem a Holanda.
Quando comecei a pensar num novo destino de férias para este ano, Amesterdão veio à baila, porque Schipol era uma das possibilidades para fazer escala, antes de embarcar para outras paragens. Contudo, na pesquisa de mais coisas sobre a Holanda, fiquei fascinada por esse país que tem grande parte da sua área geográfica abaixo do nível do mar e acabei por mudar o roteiro quase na sua totalidade.
E como na Holanda não existe só Amesterdão,
Haia e Delft acabaram por entrar na nossa história!
Depois de um voo relativamente tranquilo (e curto!), a partir de Lisboa, com a TAP, até Schipol observamos os campos planos verdejantes destas terras com as suas árvores milimetricamente ordenadas.
E, logo, no aluguer da viatura no aeroporto tivemos a primeira surpresa desta viagem!
Afinal, o nosso carro alugado era um simpático, económico e branquinho Renault Clio novinho em folha com GPS incorporado (e em Português)! E os cuidados foram mais que muitos para evitar qualquer resquício de riscos, batidas ou amolgadelas durante a viagem (um stress, digamos e desde já vos aconselho a pagarem um pouco mais para reduzir a franquia, no momento do aluguer).
Den Haag (ou
's-Gravenhage) ou simplesmente "Haia" em português é a terceira maior cidade do país e uma importante cidade holandesa a nível de poder político, desde o século XIII. Com efeito, aqui está situada a real sede do governo e todas as embaixadas e ministérios estão aqui representados.
O atual centro histórico é constituído por vários edifícios erguidos originalmente à volta da cabana de caça dos condes da Holanda e é composta pelo parlamento e estruturas governamentais, tendo sido residência real nos últimos séculos, tal como acontece hoje em dia com o recentíssimo rei Guilherme Alexandre, que ascendeu ao trono há pouco mais de um mês.
Grandiosos palácios e mansões foram aqui construídos à volta de uma barreira de água.
Num dos palácios, o
Paleis Lange Voorhout residiram várias rainhas e existe atualmente uma exposição permanente do artista Maurits Escher (1889-1972).
Depois do calórico almoço fomos apreciar a exposição das obras exibidas neste bonito palácio mas o que mais gostei foi, sem dúvida, a par dos lindíssimos e invulgares candeeiros de cristal, quadros como este:
E depois percorremos um pouco da cidade, vendo outros edifícios bem moderninhos, as igrejas, os jardins, as esculturas, as lojinhas e as milhentas bicicletas que cruzaram o nosso caminho.
Existem, ainda, nesta e perto desta cidade: vários museus de arte, um jardim japonês, os quatro tribunais internacionais (arbitragem permanente, justiça, penal da ex-Jusgolávia e corte penal), um parque de edifícios em miniatura dos Países Baixos (Madurodam) e a estância balnear e aldeia piscatória de Scheveningen.
Próximas paragens: Delft e Roterdão! A não perder!