Confesso que Bruxelas foi uma agradável surpresa!
No início, nem constava no nosso roteiro, mas à última hora, depois de ter visto algumas fotos e de ter falado com um amigo (obrigada Ruiz) decidi reservar um quarto, nesta cidade e aproveitar assim para conhecer um pouco da mesma. Afinal, Bruxelas não é só a capital da Bélgica, como também da União Europeia, uma vez que aqui se encontra presente a sede do seu governo! E não só...
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Vista parcial de Bruxelas (a partir do atomium) |
Apesar da Bélgica ser um dos países mais pequenos da Europa, é certamente um dos mais ricos a nível económico, com uma enorme densidade populacional. A sua capital:
Bruxelas!
Visitada por muitos, especialmente pessoas de negócios,
Bruxelas orgulha-se da sua cidade por vários motivos. Considerado o "centro da europa" é o ponto de partida para outras cidades históricas, devido à excelência da sua rede de comunicações (estradas e caminhos de ferro).
E contrariamente aos comentários menos positivos que li noutros blogues sobre esta cidade devo dizer que existem muitas atrações dignas de serem visitadas e achei
Bruxelas um charme, apesar da sua grandiosidade.
Quase imediatamente após termos deixado as bagagens no pequeno quarto, não de hotel mas de uma residencial (B & B Maison de Magrot, reservada pela Booking), bem situada a sul de Bruxelas, apanhamos o metro (a 2 minutos) e diretamente fomos para a estação central.
A partir daí fomos até à gigantesca Grand Place, uma das melhores praças visitadas por mim, até hoje. Reconstruída após os bombardeamentos franceses do século XVII, esta praça empedrada apresenta um dos maiores conjuntos esplendorosos de arte barroca do mundo. Aqui está situado o coração histórico e comercial da cidade.
De facto, esta praça é tão grande e movimentada que é quase impossível fotografa-la na globalidade, a não ser por vista aérea. Contudo, deixo-vos aqui as fotos tiradas na Mini-Europe, em escala 1/25, que representa a praça decorada nos anos pares, no dia 15 de Agosto, com um magnifico tapete de flores (e vejam só como é tão grande, ainda tiveram de ser em duas fotos):
O edifício mais alto no centro: o
hôtel de ville (câmara municipal), concluído em 1459, com a sua fachada gótica, ocupa toda a zona sudoeste da praça e é esplendoroso com as suas inúmeras colunas decoradas, torreões, arcadas e muitas estátuas, como a de S. Miguel (padroeiro da cidade) colocada no cimo da sua maior torre.
Não tão elevada como a câmara municipal, os outros edifícios também são sublimes, tal como a
Maison du Roi, uma antiga residência de monarcas mas que hoje é o museu da cidade onde estão expostos uma grande variedade de quadros do século XVI e tapeçarias ou então
Le Pigeon, outrora a residência do escritor Victor Hugo, em 1852.
Poucas ruas depois da praça, existe o
Manneken Pis, que apesar de ser uma pequena estátua a urinar para um tanque e cuja origem permanece desconhecida (pensa-se que representa um símbolo de coragem militar) é o cartão postal da cidade.
E antes do jantar continuamos o nosso belo passeio pelas ruas, vendo a bonita arquitetura dos edifícios.
Alguns deles estão decorados com elementos de banda desenhada, tão típica e famosa da cidade como os deliciosos chocolates e waffles ou então a refrescante cerveja belga.
Entramos nas
galeries St-Hubert, a primeira galeria comercial da europa, inaugurada em 1847 pelo primeiro rei Belga, onde existem lojas e cafés luxuosos, com um telhado abobado em vidro.
Um aparte. Depois vimos, ainda, uma cena bastante invulgar. Parecia uma mesa enorme com muitas cadeiras à volta, ocupadas por pessoas, mas no ar...bem a 50 metros de altura. Ainda pensei que fosse tipo montanha russa mas não. Na realidade, é um conceito de restaurante diferente, com vistas soberbas e que vistas! (trata-se de uma empresa de eventos que opera em vários países: www.dinnerinthesky.com).
Mas, nesta cidade, existem outas atrações dignas de uma visita:
la bourse, o
palais royal, o
théâtre royal de la Monnaie, a
place du petit sablon, o
palais de justice, a
porte de hal, o
palais d'Egmont, o
palais de la nation, a
cathédrale Sts Michel et Gudule, o
palais de la Nation, o parlamento europeu e um das maiores edifícios religiosos do mundo: a
basilique du Sacré-Coeur, que eu adoraria ter visto o seu interior.
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Basilique du Sacré-Coeur |
Existe ainda o
parc du cinquantenaire, um parque onde existem alguns museus e até uma mesquita aliada a uma enorme área verdejante, onde os locais adoram almoçar e passar os fins de semana.
Enfim, adorei a cidade. Ah! Se arrependimento matasse...
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