Com bastante frequência vou à capital do país, quer por motivos particulares (prometo que depois eu conto, se der resultado), quer por motivos de viagem (embarcar no aeroporto e/ou servir de "base" para visitar o centro ou o norte do país ), mas voltar a Lisboa é sempre emocionante!
Num dos nossos passeios por Lisboa, em Outubro passado, estivemos na Baixa-Chiado, subimos no
Elevador de Santa Justa, andamos de
eléctrico e de funicular (no
ascensor da Bica, um dos mais típicos da cidade e com mais de um século de existência) e fomos até à
Assembleia da República, (eu) quase tudo pela primeira vez.
Como nunca tinha andando de eléctrico, optamos por um daqueles bem antigos, ruidoso (devido ao tilintar constante da campainha) e agitado, num percurso bem turístico desde a baixa até Alfama, no eléctrico da carreira nº 28.
O Elevador de Santa Justa ou elevador do Carmo foi construído em ferro e liga a Baixa (a Rua de Santa Justa) ao Bairro Alto (pela Rua do Carmo), 30 m acima. Construída por um arquitecto Francês (um aprendiz de
Gustav Eiffel, o autor da celébre Torre
Eiffel), é a maneira mais fácil de chegar à parte alta da cidade.
|
Pormenor de motivos de filigrana na estrutura de ferro do elevador |
Depois da subida no elevador e da passagem por uma apertada escada em caracol obtém-se uma vista soberba sobre...
...o Rossio que, com o nome oficial de "Praça de D. Pedro IV" (o primeiro Imperador do Brasil independente), é uma agitada praça, com cafés e o Teatro D. Maria II (filha do rei de D.Pedro IV).
...o bonito castelo de S. Jorge.
...as ruínas da Igreja do Carmo: uma das maiores igrejas do seu tempo, até ser derrocada pelo terramoto de 1755, a única parte intacta, actual, abriga o Museu Arqueológico.
...a Sé de Lisboa e o Rio Tejo ao fundo.
Na Rua da Trindade pode-se ver a decoração em azulejos da fachada desta bonita casa, do século XIX, com figuras alusivas à ciência, agricultura, indústria e comércio.
O Palácio de S. Bento, conhecido como Assembleia da República, é a sede do Parlamento Português. Foi construído no final do século XVI como mosteiro, depois com a extinção das ordens religiosas como Palácio das Cortes. Posteriormente, foi denominado por Palácio do Congresso (1911-1933) e Palácio da Assembleia Nacional (1933-1974) até ficar com o nome actual, em memória ao antigo convento.
E por fim, subimos pelo Ascensor da Bica, desde o Largo de Calhariz até à Rua de S. Paulo, uma das ruas mais íngremes da cidade.