Viagens
Uma das atividades mais concorridas em Santorini é o passeio de 6 horas em escuna que percorre as ilhas que formam o arquipélago. O passeio é oferecido por várias agências em Fira, com custo em torno de € 25. Adquirimos o nosso de uma destas agências na rua de pedestres principal da capital.
Toda esta introdução geológica foi para apresentar a primeira parada do passeio, a ilha de Nea Kameni. Descemos do barco e caminhamos em meio a uma paisagem completamente desértica, composta somente de cinza vulcânica. Subimos mais de 120 metros pelo caminho passando por algumas fumarolas, que demonstram que o vulcão está dormente há sessenta anos mas pode eclodir a qualquer momento. Para que os habitantes de Santorini possam tomar as providências necessárias quando a erupção ocorrer, vários instrumentos monitoram a situação. A vista do topo da ilha é realmente soberba, possibilitando avistar as diversas ilhas do arquipélago. A caminhada porém é cansativa sob o sol inclemente, já que não há qualquer possibilidade de sombra devido à ausência de árvores. Felizmente a temperatura em maio era de 20 °C. Fico a imaginar como não deve ser no verão, com as temperaturas chegando fácil aos 40 °C.
A terceira parada foi em Thirasia, a outra ilha habitada do arquipélago, com a vila principal de Manolas tendo apenas 150 habitantes. Muito mais calma que Santorini, Thirasia é considerada uma espécie de retrato da ilha mais famosa antes da chegada do turismo em massa. Não vi grandes atrativos no local, servindo mais como parada para o almoço. Alguns turistas aproveitaram a ocasião e foram conhecer a vila morro acima, encarando a ladeira sobre um jegue. Preferimos no entanto curtir nosso almoço à beira-mar com calma.
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Passeio de escuna em Santorini
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| A escuna aportada em Nea Kameni, com Fira ao fundo |
Uma das atividades mais concorridas em Santorini é o passeio de 6 horas em escuna que percorre as ilhas que formam o arquipélago. O passeio é oferecido por várias agências em Fira, com custo em torno de € 25. Adquirimos o nosso de uma destas agências na rua de pedestres principal da capital.
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| A ilha de Nea Kameni vista a partir de Fira |
Para embarcar na escuna, descemos pelo teleférico que liga Fira ao seu porto. Trata-se de um porto diferente daquele que chegamos a Santorini, Athinios. Esta foi a primeira atração antes mesmo do início do passeio, pela paisagem maravilhosa que se descortina à medida em que o teleférico avança pela encosta. Como alternativa, se pode usar o transporte local mais pitoresco, os jegues, que sobem e descem pacientemente os 580 degraus de escadaria.
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| A descida pelo teleférico rumo ao porto de Fira |
Ao deixar o porto de Fira, podemos verificar os níveis marcados no paredão rochoso de Santorini, que corroboram a versão do desabamento da porção central da ilha original há 3.600 anos graças a uma erupção. Restaram três ilhas no arquipélago de Santorini e o mar entre elas. Como o vulcão continuou com suas erupções esporádicas embaixo d'água, acabou formando novas ilhas entre Thira e Thirasia. A mais velha destas ilhas, com registro há dois milênios, é Palea Kameni ('Queimada Velha' em grego). A mais nova, Nea Kameni ('Queimada Nova'), surgiu há 450 anos e a cada nova erupção vem aumentando de tamanho, hoje sendo muito maior que a irmã mais velha. As duas últimas erupções aconteceram em 1939 e 1950.
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| O topo de Nea Kameni com Fira ao fundo |
Toda esta introdução geológica foi para apresentar a primeira parada do passeio, a ilha de Nea Kameni. Descemos do barco e caminhamos em meio a uma paisagem completamente desértica, composta somente de cinza vulcânica. Subimos mais de 120 metros pelo caminho passando por algumas fumarolas, que demonstram que o vulcão está dormente há sessenta anos mas pode eclodir a qualquer momento. Para que os habitantes de Santorini possam tomar as providências necessárias quando a erupção ocorrer, vários instrumentos monitoram a situação. A vista do topo da ilha é realmente soberba, possibilitando avistar as diversas ilhas do arquipélago. A caminhada porém é cansativa sob o sol inclemente, já que não há qualquer possibilidade de sombra devido à ausência de árvores. Felizmente a temperatura em maio era de 20 °C. Fico a imaginar como não deve ser no verão, com as temperaturas chegando fácil aos 40 °C.
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| Palea Kameni vista do topo de Nea Kameni |
De lá, a escuna navegou até a ilha vulcânica mais velha, Palea Kameni. A atração desta parte do circuito é outra: a ilha possui várias fontes quentes submersas na sua costa. O barco pára para que possamos cair no mar e fiquemos sobre as fontes, mas para chegarmos ao paraíso tivemos que nadar algumas dezenas de metros na água gelada (pelo menos nessa época do ano) até o perímetro das fontes.
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| Thirasia |
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| Turistas sobre os jegues rumo à vila de Thirasia |
A terceira parada foi em Thirasia, a outra ilha habitada do arquipélago, com a vila principal de Manolas tendo apenas 150 habitantes. Muito mais calma que Santorini, Thirasia é considerada uma espécie de retrato da ilha mais famosa antes da chegada do turismo em massa. Não vi grandes atrativos no local, servindo mais como parada para o almoço. Alguns turistas aproveitaram a ocasião e foram conhecer a vila morro acima, encarando a ladeira sobre um jegue. Preferimos no entanto curtir nosso almoço à beira-mar com calma.
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| O porto de Ammoudi e no alto, Oia |
Depois de deixar Thirassia, a escuna passou a costear Santorini, sempre acompanhando o paredão rochoso. Passamos pelo porto de Ammoudi e pudemos apreciar a linda vila de Oia no topo da encosta, onde tínhamos estado no dia anterior. Retornamos a Fira satisfeitos com um passeio excelente.
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| A praia de Perissa e o morro onde está situada Thira Antiga |
Para fechar nossa estadia em Santorini, escolhemos conhecer uma de suas praias ao sul, Perissa. Novamente embarcamos no ônibus na rodoviária de Fira. A praia de areia preta de Perissa tem uma extensão grande, oito quilômetros, e segue o modelo típico das praias das Cíclades, com barracas de palha e cadeiras reclinadas dispostas ao longo da orla.
Perissa é separada da vizinha praia de Kamari por um morro onde está situado o sítio arqueológico de Thira Antiga, com as ruínas de uma antiga cidade dórica fundada após o cataclismo. Muitos dos objetos que constam dos Museus Arqueológicos de Fira e de Atenas foram retirados daqui e datam do século VIII a.C.
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| A Igreja de Santa Irene em Perissa |
De Santorini, prosseguimos por avião para Rodes com conexão em Atenas, já que consideramos a conexão entre as duas ilhas por via marítima cansativa, levando mais de nove horas. Esta visita de quatro dias a Rodes também rendeu excelentes recordações e já foi descrita em post anterior do blog.
Posts publicados sobre as Ilhas Gregas:
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- A colossal Rodes
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- A irresistível Santorini
Postado por Marcelo Schor em 16.06.2013
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