Ao 19º dia de viagem, cruzamos de Kasane, no Botsuana, para o Zimbábue e rapidamente chegamos à cidade de Victoria Falls,mesmo ao lado das famosas cataratas que dão o nome à cidade. Apesar das distâncias percorridas neste dia serem curtas, as burocracias da passagem de fronteira e o check-in demorado no hotel fizeram com que apenas pudéssemos visitar as cataratas já a tarde ia a meio. Apesar da estação do ano condicionar o volume de água debitado, as cataratas são verdadeiramente impressionantes, quer pelo seu comprimento, quer pela profundidade da garganta que as águas cavaram. Do lado do Zimbábue, é possível encarar as cataratas de frente, ao longo de quase toda a sua extensão, e percorrer os diferentes pontos de observação.
Nesse dia, a maior parte do grupo acabava a sua viagem, e o dia seguinte seria um dia livre, dedicado a diferentes actividades, adaptadas ao gosto (e carteira!) de todos os turistas. À noite, um último jantar serviu de despedida para alguns elementos do grupo que tinham voo já no dia seguinte.
De manhã, decidimos cruzar a fronteira para a Zâmbia, para termos uma visão diferente das cataratas e, ao mesmo tempo, apreciar um banho mesmo na borda das cataratas... Vertiginoso! É absolutamente avassalador o poder da natureza. A actividade, que envolve uma curta viagem de barco até à ilha de Livingstone, não é barata, mas vale decididamente a pena, uma vez que permite uma experiência única.
Depois de voltarmos a cruzar a ponte que une os dois países, onde ainda vimos um dos nossos companheiros de overland a mergulhar para o abismo, regressamos ao Zimbábue, e como era tempo de almoçarmos, e como não podia deixar de ser, fizemo-lo com vista para a espectacular garganta do rio.
Mais tarde, passamos pelo mercado de artesanato e, finalmente, ao final da tarde fizemos o voo de helicóptero sobre as cataratas. A visão de cima é sempre magnífica, e os escassos 12 minutos de voo passam depressa, mas são intensos e completam a nossa experiência e vivência das cataratas.
À noite, foi a vez de nos despedirmos do resto do grupo que, ou regressam a casa, ou partem para novos destinos. Os 2 dias seguintes seriam de "trânsito" para Joanesburgo, onde começaria a última parte desta aventura, percorrendo cerca de 1500km, sem paragens, desta vez no camião de nome "Brenda". O primeiro dia foi muito cansativo, cruzando o Botsuana de norte a sul, com uma pernoita perto da fronteira com a África do Sul.
No dia seguinte, depois de atravessada a fronteira, percorremos as províncias de Limpopo e Mpumalanga, em direcção a Pretória e Joanesburgo. A nossa estadia localizava-se entre estas 2 cidades, numa casa de campo, de onde partiríamos para a última etapa desta viagem em overland, visitando o Parque Nacional de Kruger.
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