Olá a todos! Cá estou, eu, de novo, para um novo ano, novos projetos e nova luta (contra a infertilidade). Palavra de ordem (para 2014):
esperança! E a minha maior resolução (e que comecei já a por em prática) para este ano foi a de cozinhar (incluindo levar marmita para o trabalho!) e alimentar-me melhor (serão que irão rolar umas receitinhas por aqui?!).
Preparados para um pouco de frio e de chuva?! Pois é...vamos continuar a passear por Lisboa, mas desta vez na época invernal. Acompanhe-me, agora, a visitar alguns dos melhores museus destes últimos dois meses, que conheci na capital, como prometido anteriormente!
A começar por aqui...
Na
praça do comércio! Também designada como
terreiro do paço é uma das maiores praças da europa, com 36 mil metros quadrados.
Pertencente à baixa de Lisboa, serviu de palco de inúmeros factos da história de Portugal, desde ter servido de residência real (entre os séculos XVI-XVIII), passando pela exibição dos "achados" da época das descobertas, pela enorme destruição provocada pelo terramoto de 1755 (que transfigurou por completo a zona) até ao regicídio do rei D. Carlos, em 1908, e à revolução do 25 de Abril de 1974, conhecida como a revolução dos cravos!
Em tão distinto local é aqui que está localizado o museu "Memórias da cidade,
Lisboa Story Centre", inaugurado há pouco mais de um ano (Setembro 2012).
A viagem é fascinante e praticamente, numa hora, percorrem-se mais de vinte séculos da história da capital, desde o mítico Ulisses que deu o nome à cidade (
Olissipo) até ao reformador marquês de Pombal que mandou replanificar a cidade, passando pela brilhante descoberta de outros continentes.
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Planta da cidade de Lisboa (após o terramoto do século XVIII) |
A exposição está liberada para fotografias (à exceção da parte do filme) e pode ser visitada todos os dias entre as 10 e as 20 horas (embora a última entrada seja às 19).
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Antigas invenções |
Existe um filme que simula o terramoto do século XVIII (confesso que, aqui, me emocionei bastante) e até uma maqueta virtual que permite a interação com os visitantes, numa linguagem (quase de criança) acessível a todos.
O bilhete individual custa 7€ mas o bilhete conjunto com a subida ao arco da Rua Augusta fica mais em conta (8 €).
Depois, de ter visitado o museu, subi (de elevador e por dois lances de escadas) até ao cimo do arco para assistir a este fabuloso por do sol onde me deslumbrei com esta vista panorâmica da cidade, a 360 graus (limitado a 35 pessoas no local, ao mesmo tempo). Neste bonito miradouro, algo mitológico, estão representadas figuras importantes de Portugal e outros elementos, como os dois rios: Tejo e Douro!