Viagens
O itinerário de Dante
NO MEIO DA VIDA....AOS 37 ANOS..
Danti Alighieri, o famoso poeta da Divina Comédia teve uma relação de amor e ódio com Florença.
Filho ilustre da cidade, nem por isso teve tratamento digno o tempo todo. Envolvido no conflito político entre gibelinos e guelfos, Dante acabou sendo expulso de Florença.
Aproveitando o gosto de Dante pelas tripartições, vou falar do seu percurso. Não aquele do poema, que todo mundo conhece, entre o Inferno, Purgatório e Paraíso, mas aquele percurso que ele fez na sua vida real, após ser expulso de Florença.
Três cidades fizeram parte da sua vida: Florença, Verona e Ravenna. Aos 37 anos, Dante começou uma mudança em sua vida, assim como descreve no início conhecido da sua Divina Comédia ...: “no meio da vida”, Dante escreve que embrenhou-se numa mata e tendo perdido a verdadeira trilha, atravessou três círculos dantescos: o seu percurso pelo Inferno, Purgatório e Paraíso. Estaria falando ele do turbilhão emocional desencadeado pela jornada em que viveu bem "no meio da vida", após o exílio de sua cidade natal?
É interessante como conhecendo a vida de Dante, podemos perceber que, sem pirar muito, entre os 37 e os 53 anos, Dante sofreu sobressaltos em sua vida, pulando de cidade em cidade, completando sua jornada no fim da vida...
Assim, no meio da vida, Dante começa uma jornada pessoal, põe-se em movimento, deixa Florença, sua cidade natal, para nunca mais retornar.
Não é meu objetivo aqui comparar cada momento da Divina Comédia com uma das cidades ou dos sobressaltos que Dante viveu em sua vida... coisa que seria tentadora...
Neste post quero falar da sua vida e da sua relação com cada cidade... sempre que possível atrelando o momento em que ele viveu ao processo de escrita de sua obra-prima: a Divina Comédia. A Jornada de Dante em vida foi tão interessante quanto aquela que ele descreve em seu livro.
Um tal expediente carece de uma metodologia mais elaborada. Portanto, não está isento de erros. Mas não exija muito de mim, não sou especialista em Dante, esta não é uma tese de doutorado sobre o assunto e nem um artigo de revista acadêmica. Leia este texto como ele é, um simples passeio...ou para ser mais dantesco: uma “jornada”.
Vou dividir a jornada de Dante pelas cidades italianas em três momentos - para ser bem fiel à Dante, que gostava de dividir as coisas em três - cada "círculo dantesco" corresponderá à descrição de uma cidade:
1º CÍRCULO DANTESCO: FLORENÇA
Das 3 cidades que Dante viveu e morou, a única que eu conheci ao vivo, foi, vocês devem imaginar: Florença. É interessante, mas uma amiga minha que morou em Florença nem sabia que você ainda podia encontrar a casa onde viveu Dante.
Não é difícil. Dante tem uma presença bem marcante em Florença. Parece uma espécie de pedido de desculpas, sabe? Dante morou em Florença, até os 37 anos, sua família viveu lá. Mas no meio da sua vida, envolvido em disputas políticas, ele foi expulso de Florença, sob o risco de, se voltar, ter sua cabeça decepada. E naquela época ele nem havia escrito a Divina Comédia. Desde então a relação de Dante com Florença foi muito conturbada...
Não precisa procurar muito. Você vai encontrar alguns rastros da passagem de Dante por Florença.
Primeiro você começa observando as paredes....
Você vai ver que em vários pontos estratégicos de Florença, existem citações de trechos da Divina Comédia de Dante....
Talvez o mais famoso lugar com relações específicas com Dante Alighieri em Florença, é claro, seja a casa onde ele morou, hoje transformado num museu, conhecido como Casa di Dante.
A Casa di Dante localiza-se bem no centro histórico de Florença, específicamente, perto da Igreja de San Martino e da Piazza dei Donatti. Era neste local que os Alighieri viviam desde o século XIII, uma casa medieval de tijolos com três andares.
É interessante que eles conseguiram colocar TODA A DIVINDA COMÉDIA (isso mesmo!!!) num único painel...bizarro!
No primeiro andar do museu estão alguns objetos que remontam ao século XIII. Há também registros e objetos que fazem alusão ao nascimento de Dante naquela casa, e sua evolução na vida social e política de Florença.
É interessante que no segundo andar, quase todo, mostra o processo da dolorosa expulsão de Dante de sua terra natal. E o útlimo andar mostra algumas das obras iconográficas a respeito de Dante que foram produzidas desde o século XIV, como quadros e retratos, obras de Rafael, Giotto e Michelangelo sobre Dante, edições antigas da Divina Comédia, etc.
Val e a pena visitar, pois é um museu interessantíssimo, e não é muito cheio....
Andando pelas ruas da cidade, você vai encontrar várias homenagens ao poeta exilado...
Em frente a Basílica de Santa Croce há uma estátua imensa dele, com uma cara de poucos amigos....
E quando você anda por fora da Galeria Ufizzi, indo da Piazza della Signoria, há uma série de estátuas que fazem referência às pessoas importantes de Florença: e lá está Dante Alighieri em meio a estátuas de Giotto, Boccaccio, Galileo Galilei, Michelangelo Buonaroti e outros filhos ilustres da capital toscana.
Na Piazza della Signoria, no Palazzo Vecchio, você vai encontrar a máscara mortuária de Dante. Igualzinho você imagina..aquele nariz aquilino, rosto magro e semblante sério...
E no Duomo de Florença, você vai encontrar aquele famoso quadro de Dominico di Michelino, "La commedia Illumina Firenze"
E um lugar legal que também está ligado à história de Dante em Florença é a Chiesa di Santa Margherita dei Cerchi que hoje em dia também ficou conhecida, obviamente, como "Chiesa di Dante"
Ela fica praticamente coladinha na Casa di Dante...escondidinha...é preciso saber o caminho para achá-la..
Acreditam muitas pessoas, este teria sido o lugar onde Dante teve um encontro inesperado com uma beata chamada Beatrice Portinari...e o resto da história vocês conhecem né? Dante apaixonou-se loucamente por uma tal de Beatriz, que ele nomeia em sua obra como sua musa. Um amor platônico que ele nutrirá pelo resto da vida, e que é considerado por muitos um amor tão sublime e perfeito quanto aquele de outro casal bastante conhecido, o de Abelardo e Heloísa.
Dentro da igreja, você encontra uma pintura, com este momento emblemático, o encontro entre Dante Alighieri e Beatrice Portinari "acompanhado por Cillia de Camposacchi e Monna Tessa" .
E o local onde está o túmulo de Beatrice tornou-se um verdadeiro local de peregrinação...Você vai ver que ao lado do túmulo está um cesto, cheio de bilhetinhos e cartas de pessoas do mundo inteiro, que deixam seus recadinhos para o casal...
GUELFOS E GIBELINOS
Na Divina Comédia, Dante descreve um conflito real porque passava a sua cidade naquela época. Dante faz alusão a dois rivais: os Guelfos e os Gibelinos. Estes grupos existiam de verdade na Florença da época de Dante, e volta e meia viviam se matando.
No século XII, o Imperador Henrique VI morre e deixa o Sacro Império Germânico sem sucessor. O Papa une-se a um grupo e apoiava os Wittelsbach. Surgiram os guelfos. Outro grupo, apoiava os Hohenstaufen, eram os gibelinos. Foi a origem do conflito que se estendeu por várias cidades da Itália. Os gibelinos eram os partidários do Imperador. Os guelfos eram partidários do Papa.
Como o tempo, os conflitos se apaziguaram, mas a rivalidade entre os grupos permaneceu e foram sendo alimentadas mais brigas e controversias. No final, o conflito original entre os partidários do papa e do imperador acabaram se apagando e o que ficou foi o ódio recíproco entre os dois grupos.
A EXPULSÃO DE DANTE
Dante participou desse período político conturbado. Entre os guelfos haviam duas facções. Os guelfos brancos, que pertenciam a burguesia ascendente; e os guelfos negros, que eram a burguesia decadente, uma espécie de gibelinos só que mais envergonhada.
Os guelfos negros dominaram Florença, e como Dante participava da facção rival, foi obrigado a deixar Florença em 1302. Dante passou o resto da vida com medo de voltar para sua cidade natal, pois sabia que o seu pescoço seria colocado a premio caso fosse encontrado lá. Em Florença ele deixou sua esposa Gemma Donatti(que pertencia aos guelfos negros) e suas filhas mulheres. Três de seus filhos homens foram morar com Dante em Verona.
É interessante, mas esse fato doloroso tanto pra Dante como para sua família, ainda permanece uma pedra no sapato de Florença. Ela constitui uma espécie de mancha na qual a cidade de Florença vive em constante pedido de perdão pelo que fez ao seu “filho de ouro”. Dante, depois de exilado, nunca mais voltou para Florença, seu túmulo na basílica de Santa Croce, na verdade é um epitáfio (túmulo simbólico onde não está enterrado o seu corpo).
2º CIRCULO DANTESCO: VERONA
Após o exílio e a expulsão de Dante Alighieri pelos guelfos negros em Florença, Dante ficou meio desnorteado, andou se mudando de cidadezinha em cidadezinha, foi até Paris, voltou para a Itália. Até que se estabeleceu em Verona.
Essa cidade é também importante no itinerário de Dante, pois foi ali que ele escreveu a Divina Comédia, e foi lá que ele deu os primeiros testemunhos da sua obra nascente, fazendo uma leitura pública do que ia escrevendo, numa praça no centro de Verona.
Dante morou em Verona entre 1303 e 1304, logo após a sua expulsão de Florença. Ali, nos momentos iniciais, foi hóspede de Bartolomeo della Scala. Depois de um tempo, Dante morou em Ligúria, e passou um tempo em Lucca, voltando mais uma vez para Verona, anos mais tarde.
Na sua primeira estadia em Verona, Dante ainda não havia escrito a sua obra prima. Mas foi nesta cidade que essa obra sofreu sua maturação e ganhou sua primeira repercussão.
Foi na Piazza del Erbe, não muito distante da praça mais central da cidade (Piazza dei Signori), que Dante leu as primeiras páginas da Divina Comédia ao público. Os primeiros cantos do Inferno de Dante estavam longe de ter o reconhecimento do público que tem hoje. Naquela época, a obra teve uma recepção ainda tímida.
Vocês sabem né? O título original do livro de Dante era apenas Commedia. O "Divina" foi introduzido mais tarde, pelos românticos do século XIX, quando o poeta toscano foi reabilitado e transformado num arauto da literatura italiana moderna.
Hoje, na praça mais central de Verona, Piazza dei Signori, há uma imensa estátua de Dante Alighieri. Engraçado, mas Verona é a bonança que veio depois da tempestade...nesta cidade, Dante começou a amadurecer o projeto de sua obra mais importante. Foi nesta cidade, numa pequena praça, que o mundo tomou conhecimento do surgimento de uma das obras mais importantes da cultura moderna. A estátua de Dante na Piazza dei Signori (também conhecida hoje como Piazza de Dante) mostra um Dante tranquilo e sereno, bem diferente do rosto cisudo que encontramos na frente da basilica de Santa Croce.
Em 1315, o governo dos guelfos negros em Florença caiu. Dante estava na lista daqueles que deveriam ser perdoados e seriam recebidos novamente na cidade. Porém, consta que Dante teria que pagar um valor em multa e ainda por cima participar de uma humilhante cerimônia de reconciliação na qual deveria reconhecer os seus erros. Dante preferiu ficar no exílio.
3º CIRCULO DANTESCO: RAVENNA
A cidade de Ravenna tem um sentimento especial para com Dante. Foi a cidade que o recebeu em suas últimas etapas da vida. Foi a cidade que Dante escolheu para viver os seus últimos momentos.
Ravenna é uma cidadezinha litorânea, que não cresceu muito com o tempo. Quem for lá, vai encontrar uma cidadezinha parada no tempo, que ainda conserva muito dos seus traços medievais.
Foi nesta pequena cidade litorânea da Itália que Dante escreveu os últimos cantos do Paraíso da Divina Comédia.
Ravenna é o ponto final do itinerário de Dante, foi ali que ele foi acolhido durante o seu exílio, foi ali que ele terminou sua obra-prima, foi ali que ele viveu seus últimos dias, foi ali que ele morreu...
Das três cidades que fizeram parte jornada terrestre de Dante ainda em vida, Ravenna é a mais discreta: nada de grandes estátuas ou monumentos pomposos.
Nesta cidade, num mausoléu discreto na Basílica di San Francesco, jazem os restos mortais de Dante.
UM TÚMULO VAZIO
Este fato sempre incomodou Florença. Com o sucesso póstumo do poeta, Florença viu-se obrigado a reconhecer o erro. O exílio de Dante em 1302 sempre constituiu um incômodo político para a cidade, e o fato dele ter morrido fora da cidade em que tanto viveu e com a qual tinha relação de amor e ódio, sempre incomodou.
Assim, quando morreu, há vários anos ele estava fora de Florença, desde a sua expulsão pelos guelfos negros, ele nunca mais retornou, nem mesmo quando teve a garantia de que seria perdoado....
Hoje, quem visita Florença, vai encontrar na basílica de Santa Croce o túmulo de Dante ao lado de outros ilustres fiorentinos como Maquiavel, Galileu Galilei e Michelângelo.
Mas assim como a maioria dos panteões que conhecemos, trata-se de um túmulo vazio, um cenotáfio, uma homenagem póstuma...
O fato das ossadas de Dante não permanecerem na cidade sempre incomodou os fiorentinos
O LITÍGIO ACERCA DOS RESTOS MORTAIS DE DANTE: FLORENÇA X RAVENNA
Na Basílica de Santa Croce, uma das mais importantes de Florença, apenas uma marca, um túmulo vazio, uma homenagem. Os despojos mortais do poeta mais ilustre de Florença estão em outra cidade, Ravenna, a cidade em que ele morreu.
Este fato sempre incomodou os políticos fiorentinos, e já houve vários momentos em que aconteceram verdadeiras batalhas entre essas duas cidades em torno do litígio sobre quem iria ficar com os restos mortais do poeta. Quem teria direito de fato: Florença, a cidade onde ele nasceu e viveu (mas que o condenou ao exíllio, e a qual ele recusou-se a retornar), ou Ravenna, a cidadezinha discreta e longe dos círculos turísticos, onde Dante talvez finalmente pudesse alcançar a paz e a tranquilidade? Questão difícil hein?
No Passado, a poderosa Florença da época dos Medici tentou reaver os despojos de Dante de uma forma truculenta. O Papa Leão X, que era da família Medici, a família mais influente, rica e poderosa da Itália, estava interessado que os restos mortais de Dante retornassem a Florença, a cidade-modelo dos Médici.
E o Papa não poupou esforços: emissários do Papa foram enviados para Ravenna com a missão de reaver os restos mortais do poeta fiorentino. Mas chegando lá encontraram apenas um túmulo vazio com folhas secas...
Por décadas o sumisso das ossadas de Dante provocou polêmica, ninguém sabia onde estavam? Que mistério!!!!
Até que finalmente os padres fransciscanos que cuidavam da Basilica di San Francesco onde está o Mausoléu de Dante, revelaram o seu segredo: sabendo que os emissários do poderoso papa Leão X, um medici influente, eles sabiam que tinham poucas chances de fazer frente ao mando dos desejos do pontifice. Então resolveram esconder os ossos de Dante, construindo uma parede falsa no Mausoléu. Durante anos, os ossos de Dante permaneceram sumidos, ninguém sabia onde estavam...
Parece que Florença apaziguou um pouco, após esse episódio, pelo menos não tentou reaver mais as ossadas de forma truculenta.
Como ato simbólico, todo ano Florença manda para Ravenna uma espécie de óleo ungido e abençoado, que é depositado no túmulo de Dante.
O RECONHECIMENTO TARDIO
Florença parece sempre envergonhar-se dessa mancha, que também parece ter sido um erro político. Várias vezes tentaram reinvindicar as ossadas de Dante, provocando um verdadeiro litígio entre as duas cidades italianas.
A expulsão de Dante é tão incômoda na história política de Florença, que mesmo no século XXI ele continua a perturbar. Em 2008, a prefeitura de Florença, através de uma moção, declarou anulada a expulsão de Dante de Florença. A declaração pública de que Dante teria sido inocentado das acusações porque foi acusado durante o seu exílio em 1302 foi bastante simbólica e contou até com a presença de um legítimo Alighieri, o 20º bisneto do poeta.
A verdade é que isso não muda muito, assim como a confissão pública do Vaticano de que as teorias de Galileu Galilei estavam certas. Faz-se justiça, mas não muda muita coisa não é?
HONRA AO POETA MAIS EXALTADO DE FLORENÇA
Quem visita o túmulo (ou cenotáfio) de Dante em Santa Croce em Florença vai ver um imenso túmulo. Ele é lindo, mostra um Dante expressivo, envolto em pensamentos, com o rosto apoiado sobre uma mão, como se estesse meditando, olhando para o vazio.
Embaixo do túmulo de Dante, há uma frase que me arrancou lágrimas..estava escrito: Onorate l'altissimo poeta , Honra ao Poeta mais Exaltado.
Dante foi assim, viveu uma relação conturbada com Florença, que tanto amava...
Assim como aquele sentimento de frustração que fica quando pai e filho brigam e nunca mais se vêem, Dante nunca retornou à sua cidade natal, nunca perdoou seus inimigos políticos, nunca foi realmente perdoado. Mas em vários trechos da sua obra, vemos que ele nutria discretamente o desejo de um dia zerar tudo e ser recebido com folhas de louro, de volta à sua terra, quem poderá imaginar o quanto não cortou o seu coração viver tantos anos, tão longe desta cidade, Florença, uma cidade exuberante, cheia de vida..o qual Dante sabia que nunca mais a veria.
Era mais ou menos isso que eu pensei quando via os objetos da infância na Casa di Dante...
Mesmo assim, eu gosto de lembrar que eu andei por Florença, e ainda que de forma oblíqua e indireta, senti um pouco da sua relação com essa cidade, vi a casa onde nasceu o poeta, uma casa medieval incrustada bem no coração de Florença...
Em Florença, você pode seguir as pistas do poeta, pela cidade....
Eu gosto principalmente da visão que eu tive da Ponte Vecchio, olhando á partir da Ponte alle Grazie. Exatamente daquele ponto, eu vejo um Dante mais jovem, cortejando a sua amada Beatriz...não deixa de ser emocionante imaginar esse encontro fictício, que fica ainda mais vívido tendo como pano de fundo o Rio Arno.
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