Viagens
Nosso roteiro pelo Sudeste Asiático
Enquanto eu tava viajando pelo Sudeste Asiático, choveram perguntas de qual era o roteiro que eu estava fazendo. Minhas respostas eram meio avulsas, já que como se diz lá na Bahia, eu estava viajando "na doida". Que em bom português seria como nada de planejamento. Sim, eu quis fazer essa viagem sem planejar muito, quase não reservei hotéis, cruzei quase todas as fronteiras em ônibus, e ficava muitos dias na cidade que eu gostava e poucos nas que eu não gostava.Apesar de ter um blog e ler muitos outros, queria ter a sensação do que era viver o dia a dia, dando oportunidade ao acaso, sem ter nada calculado.
Uma das primeiras paradas não planejadas -Port Barton
A única certeza que eu tinha é que eu ia começar minha viagem pelasFilipinas (principalmente por que abril era a melhor época para viajar ao país) e em seguida iria para Malásia porque tinha que levar a confirmaçao do bilhete de saída.Alguns desses acasos são as melhores surpresas como 4000 Islands no Laos, outros são decepção como Mandalay em Myanmar.
4000 Island foi umas das boas surpresas que encontrei pelo caminho
Agora, terminado nossa viagem, aí vai o nosso roteiro completo pelo Sudeste Asiático. Lembrando que deixamos de fora Brunei, Timor Leste e Singapore. Indonésia também ficou de fora porque já tinhámos ido a Bali a dois anos atrás, apesar de que Sumatra e Java estão guardadas para uma futura viagem.
Filipinas
Nas Filipinas ficamos 12 dias. Voamos de Sydney a Manila e de lá fomos diretos a Puerto Princesa, onde visitamos o Underground River.
Das coisas que eu menos gostei nas Filipinas: A visita ao UnderGround River
Seguimos no que seria a pior viagem em ônibus pelo Sudeste Asático em direção a Port Barton, uma cidadezinha costeira pela qual ficamos apaixonados. El Nido foi nossa quarta parada , onde mergulharmos nas belezas do arquipélago de Bacuit. Terminamos en Corón e seus lagos encantados.
Corón, que só entrou no nosso roteiro porque tinha aeroporto e também nos surpreendeu
MalásiaChegamos pela capital Kuala Lumpur onde passamos 3 dias. De lá pegamos um ônibus em direção a Penang, a cidade com o melhor mercado de comida de rua que já estive. Um ferry nos levou até Langkawi onde passamos mais 3 dias antes de seguir para Tailândia.
As famosas torres Petronas em KL
TailândiaCruzamos a fronteira por barco desde Langkawi até chegar a Koh Lipe, ilha que ainda não tinhámos visitado na Tailândia. Assutados com a subida de preços do país (lembrando que já estivemos aqui duas vezes antes dessa viagem) decidimos seguir rumo a Bangkok e dessitimos de repetir ilhas que já tínhamos ido.
Foi em Koh Lipe que eu percebi que as coisas na Tailândia tinham mudado
Em Bangkok, fomos ao Templo dos Tigres, Ponte sobre o Rio Kwai e Mercados Flotantes de Dannoen Saduak, lugares que não conseguimos visitar das últimas vezes. Como tínhamos que esperar muitos para pegar o visto para Myanmar(chegamos num fim de semana), preferimos seguir viagem ao Camboja.
O famoso Tiger Temple
CambojaUma viagem de ônibus de 12 horas nos levou desde Bangkok a Siem Reap, porta de entrada para visitar os templos de Angkor. Como a gente gostou tanto de lá e queríamos frear nosso ritmo, ficamos 5 dias.
Angkor foi muito mais do que eu esperei e imaginei
Desistimos de ir a Batabang e mudamos nosso rumo a Phnon Phen, numa possível chance de conseguir fazer trabalho voluntário por três semanas. Lá conhecemos a triste história do Camboja numa visita ao Memorial do Genocídio e a uma prisão que serviu para torturar milhares de cambojanos na época do Khmer Vermelho. Das coisas mais tristes que eu vi no Camboja: A prisão de Tuol Sleng
Como nosso trabalho voluntário não deu certo e ficamos extremamente sensibilizados com o que vimos em Phon Phen, seguimos antes rumo a Sihanoukville, onde a principal idéia era tirar o visto para o Vietnã e cruzar a ilha de Phuc Coq. Ao encontrar o consulado do Vietnã fechado por uma semana, desistimos de ir ao país e o Laos finalmente entrou no nosso roteiro.
Laos
Para ir desde o Camboja ao Laos tivemos que ir de Sihanouville até Siem Reap e de lá pegar um ônibus de 16 horas até 4000 Islands. O lugar mais próximo da fronteira com o país. Tivemos dias de relax e aventura, kayaquiando pelo rio Mekong.Desistimos de ir a capital Vientiane e compramos a passagem direto para Vang Vieng. Ainda assim tivemos que passar algumas horas em Parkse e trocar de ônibus na capital.Depois de 25 horas viajando chegamos a Vang Vieng, onde já não existe o famoso "Tubbing". Ainda assim visitamos suas Cavernas e passeamos entre suas montanhas.
As montanhas de Vang Vieng
Nossa última parada foi Luang Prabang, a cidade que nos transmitiu tanta paz que nos cativou de vez.O Laos e suas cachoeiras de cair o queixo
Seus templos, sua tranquilidade e suas belíssimas cachoeiras estarão pra sempre na nossa memória. Passamos muitos mais dias que o planejado e aproveitamos para pegar o visto vietnamita.
Vietnã
Desde Luang Prabang fizemos intermináveis 27 horas em ônibus até chegar a Hanói. Uma das poucas capitais asiáticas que eu me apaixonei. Passamos 3 dias por lá e seguimos em direção a Halong Bay. Lá tivemos muitas experiências bacanas e ainda tivemos a sorte de viajar com um grupo de mochileiros simpatiquissímos. Lá passamos um dos momentos mais inesquecíveis dessa viagem.
Halong Bay ficará para sempre na nossa memória
Desistimos de viajar a Hoi An, Mui Ne e Danang até chegar a Ho Chi MIn, quando descobrimos que se podia viajar por terra desde Bangkok a Yangon, em Myanmar.Finalmente voltamos a viajar em avião e um vôo de duas horas nos levou de volta a Bangkok.
Tailândia (2o parte)
Pegamos um vôo de Hánoi até Bangkok e finalmente conseguimos pegar nosso visto para Myanmar. Uma vez com o visto na mão, descobrimos que viajar por terra para Myanmar desde a Tailândia não era tão fácil assim. A única fronteira aberta tinha um horário horrível e o preço para chegar até lá era igual a de um bilhete de avião. Com todo esse balde de água fria, pensamos que a melhor decisão era ir a Chiang Mai e esperar até conseguir uma passagem barata para viajar a Yangon desde Bangkok.Fomos a Chiang Mai e lá ficamos 4 dias, visitamos os seus templos, caminhamos por suas ruas e sentimos o cheiro do seu mercado de rua. Separamos um dia para ir em um bate-volta a Chiang Rai , onde além de conhecer a tribo das mulheres Girafas também visitamos o seu precioso templo Branco e o Golden Triangle.
O lindo templo Branco em Chiang Rai
Myanmar
De volta a Bangkok e com as passagens ( só de ida) na mão pra Yangon, partíamos para o que seria nossa última parada no Sudeste Asiático. Nossa primeira impressão de Myanmar não foi lá muito boa, como me acontece em quase todas as capitais. Passamos dois dias em Yangon e visitamos seus principais templos e Pagodas.
As pagodas douradas de Yangon
De lá enfrentamos outra viagem interminável de ônibus até Inle Lake, lugar onde também passamos dois dias. Navegamos em um barquinho de pesca pelo povoado que leva sua vida em cima das águas e vimos seus pescadores remando de um jeito curioso.
O Balé dos pescadores em Inle Lake
Depois foi hora de partir para Bagan, lugar que mais queríamos conhecer no país. Todos aqueles templos naquele sertão árido, foi sem dúvida um dos momentos mais marcantes da viagem.
Bagan deixou marcas na gente
Depois de três dias em Bagan, partimos rumo a Mandalay. A cidade entrou o nosso roteiro por dois motivos: o primeiro porque tinha aeroporto, o que nos facilitava nossa volta á Bangkok e depois porque conhecemos um espanhol em Kuala Lumpur que disse ter adorado o lugar. Nosso principal objetivo era visitar Amarapura e sua famosa ponte. Felizmente, conseguimos.
A famosa ponte de Amarapura em Mandalay
Tailândia (3o parte)
Desde Mandalay voltamos para Bangkok já que nosso vôo de regresso a Sydney saía de lá. Como tinhámos quatro dias, decidimos visitar outra ilha que não conheciámos: Koh Samet.
A ilha que é famosa entre os tailandeses nos serviu de ponto de espera. Lá passamos os últimos dias dessa viagem inesquecível.
Koh Samet fechou nossa trip com chave de ouro
Nossa viagem durou exatos 2 meses e 10 dias e sem dúvida foi a aventura mais linda e sonhada das nossa vidas. Southest Asia, I alreldy miss you!
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