À toa e sem culpa
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À toa e sem culpa



Recentemente, uma seguidora do Blog lembrou-me de que desde maio passado eu não havia postado nenhum texto. É verdade, a última viagem que fiz foi à Patagônia, em novembro de 2012. Desde então, me mantenho estacionada em uma longa viagem, que se renova a cada dia, em um pequeno povoado, ao sul da Bahia, à beira mar. Apesar de meus amigos não acreditarem, eu vim sozinha e nessa condição permaneço. É que quando eu comuniquei a decisão de me estabelecer aqui, eles logo pensaram que a motivação seria algum possível “namorado”.

Encontrei paz e novas amizades
Eu havia viajado para cá algumas vezes e amei o lugar[i], fiz novas amizades, sempre que podia voltava, até que me aposentei. Foi quando percebi que na grande cidade, fora da minha rotina de trabalho, da relação social que esse trabalho proporciona, eu ficava mais solitária do que em um lugar pequeno, onde todos se conhecem, muitos estão na mesma situação (longe de suas cidades e parentes) e, obviamente, a gente gasta muito menos.

Aluguei uma casa deliciosa, com jardim e quintal (onde plantei uma horta), estou criando um gatinho (presente de uma amiga), me locomovo em uma bike, ou melhor, em um triciclo, leio, escrevo, caminho pela praia e tomo banhos de mar. Uma amiga conseguiu um projetor e promove sessões de cinema em seu jardim; quando quero conversar, encontro as pessoas em algum bar ou restaurante.

Uma vez por mês (aproveitando alguma promoção de passagem aérea) vou a Belo Horizonte me “atualizar” e visitar a família, ou quando consigo algum trabalho temporário. Enfim, a essas alturas de minha vida, me dei de presente um “ano sabático”[ii], para ficar à toa, e sem culpa. Quem me conhece, por unanimidade, diz que eu estou muito bem, mas, o importante é que eu estou me sentindo muito bem e, para não perder o costume de viajar sozinha, em breve vou para a Sicília (na Itália).

                                                     

 

 

 



[i]Ver postagem sobre Santo André, na Bahia.
[ii]Expressão usada para se referir ao ano que uma pessoa tira sem trabalhar, especialmente no mundo acadêmico,



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