Viagens
7º Dia - Orlando > New York 09/01/2011
Ainda era noite quando saímos do hotel em Orlando.
Durante todo o trajeto até o aeroporto o taxista foi nos passando algumas dicas de New York.
O translado de táxi custou $50,00.
Este voo foi pela companhia Delta, que cobra $25,00 pela primeira bagagem despachada.
Não me dei o trabalho de tirar uma foto do lanche servido durante o voo, por ser tão insignificante!
Duas minúsculas bolachinhas, e um café sem gosto e frio.
Nossas poltronas eram bem na frente, dava para visualizar a classe executiva do voo, (a separação da classe econômica para a executiva é uma cortina minúscula e tosca), e os passageiros da classe executiva me deram uma sensação de estar num filme americano, todos executivos de fato, com seus gigantescos jornais.
Desta vez desembarcamos no La Guardia e para irmos até o Harlem utilizamos o ônibus da linha M60, que passa em frente ao aeroporto, nos deixando a poucas quadras do La Sienna.
Eis que o primeiro e único mico fenomenal da viagem aconteceu!
Entrei no ônibus e estendi uma nota de $10 para a motorista, e ela me informa que não pode aceitar notas, apenas moeda ou o metrocard. Tentamos explicar que não tínhamos nenhum dos dois, e insistimos para ela ficar com nossos $10. Como ela continuou repetindo que não podia aceitar, resolvemos descer do ônibus. Ela então falou para entramos no ônibus, dizendo que não tinha problema, tudo isso numa alegria e simpatia imensa.
Acomodamos as malas e sentamos, nós duas ainda com cara de interrogação, pois afinal como que iríamos pagar. Neste meio tempo uma menina de uns 08 anos sentou ao nosso lado, como ela falava um espanhol meia boca, tentamos perguntar para ela o que faríamos para pagar a passagem....o que era o desespero da criaturas!!
Até que o ônibus parou por algum motivo durante alguns minutos, e nós tentamos falar com os outros passageiros para tentar trocar a nota por moedas, até que em coro eles nos falaram que não tinha problema não pagarmos a passagem.....como assim???
Quando descemos no Harlem tentamos novamente dar a nota de $10 para a motorista, e novamente com simpatia e várias risadas ela não aceitou.
Fomos então caminhando pelo Harlem se direcionando ao hostel, na esquina do La Sienna aparece uma senhora e gentilmente pergunta onde queríamos ir (estamos com um mapa nas mãos, logicamente), ficamos meio desconfiadas, mas nos final das contas a senhora foi com a gente até a frente do hotel e nos desejou uma ótima estadia em NY.
Oi?
Primeiro não pagamos a passagem do ônibus, depois alguém se dispõe a nos ajudar a achar o hotel! Durante todos aqueles 07 dias cenas parecidas se repetiram, principalmente no Harlem, e foi neste bairro o único local dos Estados Unidos que não ouvimos em nenhum momento o nosso idioma, só alguns curiosos tentando decifrar de onde éramos.
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123 Street |
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La Sienna |
Até a gente entrar no La Sienna eu nutria um medinho do lugar ser medonho, mas ainda bem que meu receio não tinha nenhum fundamento!
Fomos recebidas pelo casal responsável pelo local, acertamos o valor total da nossa estadia, após eles nos passaram dicas e nos deram um mapa de bolso, que foi muitíssimo útil.
Acho que quando entramos no nosso quarto eram em torno de 13h, estávamos exautas, eu ainda era parceira de ir para a Times Square, mas a Cris quis dormir. Como estava tão cansada quanto ela e tínhamos acabado de chegar à NYC, me contentei em dormir também.
Dormimos bastante, acho que até colocamos o despertador para ás 15h, mas acabamos acordando de fato já passava das 17h!
Quando acordamos só conseguíamos pensar em uma coisa: COMIDA!
Só tínhamos comido as duas miseras bolachinhas servidas pela Delta, durante todo aquele dia.
Fomos então para a 125 Street, que fica bem próximo do La Sienna e é o local mais movimentado do Harlem.
Acabamos ficando somente no Harlem neste dia.
Naquele dia fomos pela primeira vez no Mc Donald, e para minha decepção lá não é comercializado o Mc Melt :(
Depois fomos a algumas lojas como Mac, Pay Half e outras bibocas!
Como o Harlem não é a Times Square, não demorou muito para as lojas fecharem suas portas, ainda mais que era domingo. Este dia acabou sendo bem pouco produtivo, e me pergunto até hoje o porquê não compramos um energético ao chegar a NY, dormir em viagens é colocar dinheiro fora!!!!
Brincadeiras a parte, este dia serviu para recarregarmos as pilhas, depois de 01 semana de poucas horas de sono e muita caminhada pelos parques, só assim conseguiríamos agüentar a próxima maratona de lugares e lojas....ahh e que lojas!!
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