Trilha do Funicular: Travessia Paranapiacaba x Cubatão
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Trilha do Funicular: Travessia Paranapiacaba x Cubatão


Um misto de belos cenários e momentos de tensão



A primeira coisa que se deve saber sobre essa travessia é que ela somente é permitida se conduzida por guias credenciados. De forma alguma este post recomenda se aventurar nessa trilha sem experiência. Os problemas podem surgir a qualquer momento através dos perigos de deslocamento nas pontes com estrutura em erosão, a mudança climática e os animais peçonhentos, entre outros. Mas se mesmo assim você é cabeça dura e não tem pena da sua "carcaça", este Post vai detalhar cada passo dessa aventura para se ter certeza do perrengue em que está entrando. 


INÍCIO DA TRILHA

O início da travessia acontece em Paranapiacaba, uma pequena cidade no alto da serra também chamada de vila inglesa pelo seu estilo histórico. Ao chegar de carro com mais 3 amigos, estacionamos dentro da cidade e seguimos caminhando até o início da trilha que fica seguindo para a esquerda do cemitério, passando pelo ponto de ônibus de quem vem de Rio Grande da Serra e pelo estacionamento. Na entrada da trilha existe uma placa advertindo sobre o acesso restrito e uma cabine suspensa.

Cemitério na entrada da cidade, ao lado do ponto de ônibus


Algumas pessoas relatam que uma viatura do Instituto Florestal fica estacionada na entrada da trilha pela manhã para impedir que as pessoas entrem na trilha. Outras afirmas que a segurança da empresa de trem pode abordar os aventureiros que entram no trecho dos trilhos e pode cobrar multa. Por esses motivos a trilha costuma ser iniciada a noite. A trilha segue para o Rio Mogi, porém, a 30 metros deve-se virar à esquerda numa bifurcação. Se entrar na escuridão da noite é preciso ficar atento pois essa bifurcação não é tão nítida. Já na trilha correta, existe uma descida íngreme que segue até chegar numa calha de escoamento de água. Descendo pela direita da calha se chega na ferrovia ativa do Sistema Cremalheira. Neste ponto é bom se apagar as lanternas e atravessar a linha do trem. Depois, segue-se para a direita, em direção a Cubatão (dá para ver as luzes da cidade), por 200 metros beirando o lado esquerdo até achar uma trilha que sobe. Lá em cima começa a trilha do Sistema Funicular desativado!


TÚNEL 1 / TÚNEL 2

Ao iniciar a trilha em direção a Cubatão, se passa inicialmente por 2 túneis, distanciados por 200 metros entre si. Neste momento parece que estamos voltando ao passado ou num mundo tipo Eu Sou A Lenda. Tudo do jeito que ficou quando a ferrovia foi desativada há mais de 30 anos. 

A vegetação cobre quase toda a entrada dos túneis


1ª PONTE 

O primeiro contato com a maior atração da trilha acontece aqui, mas não chega a ser tão tensa quanto as demais que se enfrenta no caminho. A ponte fica cerca de 150 metros depois do Túnel 2 e a madeira dos dormentes, apesar de podre, não se compara com das outras pontes, por incrível que pareça. A altura também não é problema já que tudo está escuro lá embaixo, sem dar noção do perigo. Apesar de tudo, é seguro pisar somente na parte metálica da ponte.

A madeira dos dormentes é a mais conservada, acredite se quiser!


TÚNEL 3 / 2ª PONTE

Depois de caminhar mais 400 metros se chega num túnel com restos da ferrovia antiga em que, como várias outras, a infiltração de água cria diversas goteiras no teto. Depois se chega em mais uma ponte em condições parecidas com a anterior.

Trilhos, cabos de aço e roldanas do antigo sistema funicular  


A neblina presente na travessia da 2ª ponte


TÚNEL 4 / TÚNEL 5

Mais dois túneis no caminho 200 metros depois da última ponte. Estes túneis também se distanciam em torno de 200 metros e são os lugares em que os trilhos estão mais conservados. A arquitetura também lembra as antigas construções da Europa medieval.

Os abundantes túneis da travessia


TÚNEL 6 (JANELAS)

Duzentos metros depois, o túnel 6 foi escolhido como local de acampamento por ficar imediatamente antes da Ponte da Grota Funda, um dos pontos mais altos e famosos da travessia. Montei a barraca num espaço estreito entre a parede e o trilho. O piso cheio de pedras não é tão confortável, mas nada que um isolante térmico não alivie. Já eram 2h30 da madrugada quando dormi.

Apesar de não estar chovendo, as goteiras do túnel fazem ser necessário o uso do teto da barraca 


Antes das 7h00 já estava acordado para o principal dia da travessia. A Ponte 6 também se destaca pela existência de três janelas em arco com vista para o vale. Este detalhe arquitetônico é um dos pontos mais interessantes de toda a trilha.

Caminhando em direção à Grota Funda


3ª PONTE (GROTA FUNDA)

Um dos pontos marcantes da travessia é sem dúvida a travessia da Grota Funda. Com a altura aproximada de 60 metros, ali está a ponte mais alta da trilha. Esta altura fez com que fosse projetada e construída uma ponte sem pilares, apenas com uma estrutura em metal ligando os dois lados.

 Como a contagem oficial das pontes iniciava de Cubatão, este é o 14º Viaduto 


Agora com a luz do dia era possível ter noção da altura absurda daquela travessia. Se não bastasse isso, os detalhes das partes deterioradas da ponte onde apenas os trilhos se encontram em estado "confiável".

Deve-se se atravessar por cima dos trilhos que são as partes mais conservadas 


 Muitas partes da ponte se encontram assim, é coisa de doido atravessar!


Atravessei a ponte pelos trilhos do lado esquerdo onde se permite a vista de uma cachoeira em que desce as águas do rio que cruza a ponte por baixo. Já do lado direito, o visual é da ponte da ferrovia ativa do Sistema Cremalheira onde é possível ver os trens passando.

 Visual da cachoeira de cima da ponte, relaxante ou tenso?



4º PATAMAR / TÚNEL 7

Depois de atravessar a ponte se chega na casa de máquinas denominada "4º Patamar". Neste local se movimentava os cabos de aço que tracionavam os Locobreques (locomotivas do Sistema Funicular Serra Nova) para a subida da serra, trazendo a carga a partir do litoral de São Paulo.

Abaixo do caminho do funicular está a ponte da moderna ferrovia 


O sistema de tração do 4º Patamar 


O maquinário abandonado ainda impressiona 


A partir da casa de máquinas se acessa a estrutura metálica da ponte da Grota Funda, este que é o "cartão postal" de toda a travessia. Neste ponto é possível posar para fotos em um abismo de 60 metros de altura. A posição em cima da primeira viga de metal cria, na verdade, uma ilusão de ótica de exposição à altura. O segredo é a existência de uma laje abaixo dela, cerca de 1,50 da viga!

As vigas da estrutura suspensa da ponte 


Foto clássica para quem chega até esse ponto da trilha


O túnel do 4º Patamar segue em direção à travessia completa. A maioria das pessoas só chega até aqui, inclusive acampando na casa de máquinas, para voltar a Paranapiacaba. A parte mais complicada da travessia está depois desse túnel.

O túnel 7 dá prosseguimento à travessia completa


4ª PONTE

Para chegar na quarta ponte é preciso enfrentar a vegetação fechada que começa a ser frequente a partir deste ponto da trilha por cerca de 600 metros desde o túnel anterior. A ponte possui pilares e a copa das árvores esconde dos olhos a verdadeira altura.

O estado da trilha mostra que pouca gente segue em direção à 4ª Ponte


A cada ponte que passa a situação tende a piorar 


A paisagem bela das montanhas contrasta com a ponte deteriorada 


 Isto é o que sobrou de um cabo de aço da estrutura da ponte


A altura da ponte é camuflada pela copa das árvores


5ª PONTE

Depois de uma caminhada de 1,2 Km desde a última ponte se chega nesta em que o trilho é o único material menos deteriorado. A maioria dos dormentes de madeira estão quebrados com vãos que criam o risco de queda livre. O segredo é pisar apenas na parte metálica.

Muitos vão causados pela madeira podre


Ao final da ponte é possível apreciar a vista do vale a das montanhas


3º PATAMAR (CASA DE MÁQUINAS)

Depois de 200 metros da 5ª Ponte, praticamente 1 hora depois do 4º Patamar, está uma outra casa de máquinas do Sistema Funicular. Um pouco diferente da anterior, este local é marcado pela existência de uma grande caixa d´água já corroída. 

A grande caixa d´água é o ponto de referência do 3º Patamar


A casa de máquinas pode ser vista ao subir na laje que passa ao lado da trilha. É preciso atenção para que o que sobrou do teto não desmorone e cause um acidente ali.

Parte superior da casa de máquinas 


O incrível resultado do abandono do maquinário depois de anos 


Se tiver mais tempo, pode-se descer por uma trilha para a casa de máquinas do 3º Patamar


6ª PONTE

A vegetação começa a mudar a medida que se desce a serra, com ambientes de mata atlântica de árvores mais altas. É muito interessante ver o antigo trilho sendo escondido pelas plantas, isso em apenas 35 anos! Imagina-se a quantidade de monumentos antigos escondidos nas florestas do mundo. A vegetação já dá sinais de invasão das pontes também. A 6ª ponte está localizada cerca de 400 metros depois da casa de máquinas.

Aos poucos a antiga linha do funicular é devorada pela floresta 


Ponte nas mesmas condições deterioradas e ainda com vegetação cobrindo o início dela


TÚNEL 8 / TÚNEL 9

A seguir, 100 metros depois, o caminho continua por mais dois túneis, distantes por 150 metros entre si, sempre com a vegetação mais densa na saída deles, do lado do litoral, provavelmente por causa da direção do sol nascente.

Marca de acampamento do interior do túnel 8


7ª PONTE (PEDRA)

150 metros depois, a sétima ponte é diferente, tendo sua estrutura totalmente de pedras, não havendo o risco de desabamento como das demais. Os cabos de aço da cerca porém já não existem, merecendo um cuidado para não se despencar da beira. A vista das montanhas fica bem aberta neste ponto. Foi ali que eu percebi que tinha cruzado por uma teia no caminho e a aranha andava na minha barriga.

A ponte de pedras é coberta pela vegetação


TÚNEL 10

A trilha no caminho do Túnel 10 tem uma vegetação fechada mas com laranja no caminho. Tirei uma para provar mas estava bem azeda. Depois disso a trilha chegou num canal de águas pluviais e eu decidi seguir à direita.  A trilha fechada me fez ter dúvidas se eu estava no caminho certo, mas no final a chegada ao Túnel 10 confirmou. Pelo horário este foi o local escolhido para o almoço.

Laranja selvagem no caminho 


Com o dia esquentando, o túnel 10 mantinha o clima frio 


Marcas nas paredes que são uma viagem ao passado


8ª PONTE

Ao chegar na oitava ponte, cerca de 700 metros depois do último túnel, a trilha se bifurca à esquerda. Parece uma trilha para contornar a ponte mas é apenas um caminho ao ponto de reposição de água. Ainda tentamos continuar através da mata até chegar num escoadouro de águas pluviais que era bastante liso e eu quase caí como num tobogã. Segurei numa árvore e me salvei. O jeito era encarar a ponte.

Ponte em estado deteriorado, inclusive sua estrutura metálica 


O início da ponte já estão coberto de vegetação, não sendo possível se ter certeza da pisada 


A ponte corroída e com trilhos soltos faz com que a vibração seja sentida durante a travessia. A dica é atravessar mantendo a distância de outras pessoas, evitando assim o peso excessivo na estrutura já frágil. 

 Até os trilhos estão desalinhados


A bananeira abaixo dá uma noção da altura da ponte deteriorada


Estado avançado de deterioração causada, principalmente, pela proximidade com a maresia



TÚNEL 11 / 9ª PONTE

Depois de mais um túnel se chega na nona ponte que se encontra ainda mais corroída. É como num jogo de videogame, a cada fase que se passa aumenta a dificuldade. Para passar fui deslocando abaixado, segurando nos trilhos com bastante cuidado. Apesar da tensão da travessia, a paisagem das montanhas é bastante privilegiada neste ponto.

Antes da nona ponte há mais um túnel


Placas de metal totalmente corroídas, mais não são estruturais 


Concentração e cuidado para evitar movimentos bruscos 


Morro piramidal se destaca na bela paisagem


10ª PONTE (TOMADA PELA VEGETAÇÃO)

Quando já parecia estar difícil, a décima ponte apareceu para piorar a situação. A ponte já se encontra tomada pela vegetação, tendo apenas um pequeno trecho central livre. A travessia tem que ser feira com atenção para não pisar fora das vigas metálicas que passam entre os trilhos. Além disso existe o perigo de haver uma cobra escondida entre a vegetação como alguns algumas pessoas já relataram que viram.

Grande parte da ponte tomada pela vegetação


Na contagem oficial, este é o sétimo "viaducto" 


Situação no meio da ponte: tensão!


11ª PONTE 

Depois de encarar diversas pontes em estado crítico, a partir deste ponto é possível contornar as próximas pontes por trilhas. No caso da décima primeira, a trilha segue pelo lado esquerdo e passa numa cachoeira artificial.

Existe uma trilha lateral que dispensa a passagem na 11ª Ponte


Resolvi subir uns degraus ao lado e descobri a existência de uma piscina represada de águas cristalinas. Uma paisagem bem bonita e relaxante que dá vontade de mergulhar, mas o tempo era escasso e faltava pouco para escurecer na trilha.

Pequena cachoeira formada com águas represadas acima 


 Piscina esquecida nas ruínas do passado


12ª PONTE (PEDRA)

Segunda ponte de pedra no caminho em que já é possível avistar as indústrias de Cubatão. Ao atravessar a ponte encontro uma jararaca enrolada exatamente no meio da trilha, a sorte é que eu estava atento. Tentei pegá-la com uma vara mas ela fugiu.

Mais uma ponte de pedra. Essa pelo menos é segura! 


Vista de Cubatão e duas indústrias


Por pouco não pisei numa cobra peçonhenta no meio da trilha


2º PATAMAR (CASA DE MÁQUINAS)

Mais uma casa de máquinas com uma grande caixa d´água encoberta pela vegetação fica pelo caminho da antiga ferrovia abandonada.

Caixa d´água do 2º Patamar


13ª PONTE (PONTE MÃE)

Localizada a cerca de 1 Km da última casa de máquinas, esta é a mais extensa com comprimento aproximado de 200 metros. Apelidada de "Ponte Mãe" pelo tamanho, ela também está em péssimas condições e coberta pela vegetação espinhosa. Relatos ainda afirmam a existência de cobras caninanas nos trilhos. Para transpor mais este obstáculo, existe uma trilha em "S" que passa por baixo da ponte até o outro lado. Depois de descer uma escadaria de pedras, se continua por uma vala de escoamento até pegar novamente a trilha em "S".

Uma escadaria de pedras irregulares leva à parte inferior da ponte 


 A vegetação toma conta da estrutura da ponte


A trilha que começa por uma descida à direita da ponte passa por baixo da estrutura, causando um visual diferente do ângulo que se via até o momento. É impressionante e amedrontador passar por pedaços da estrutura metálica já desmoronados do alto;

Aqui se pode ver que a base das pontes também estão em péssimo estado 


Bonita cachoeira numa antiga ponte de pedra abaixo da Ponte Mãe


Apesar de não ter o perigo de queda, a passagem obrigatória da trilha por baixo da ponte também é perigosa. A gente se dá conta disso ao encontrar pedaços imensos já caídos.

Grande peça de metal caída do alto da ponte 


A travessia (não recomendável) se inicia pela esquerda e termina pela direita por causa da vegetação


TÚNEL 12 (TÚNEL PAI)

Depois da Ponte Mãe, se chega no Túnel Pai, outro ponto de destaque devido à sua extensão de 240 metros de comprimento com uma curva o que cria uma escuridão total. Presença de morcegos!

Uma luz no fim do túnel curvo


14ª PONTE 

Localizada 400 metros depois da Ponte Mãe, aqui também se contorna por uma trilha que segue pela esquerda da ponte, desta vez bem fácil de se caminhar. Nela se pode observar uma bonita pedra que cria uma pequena cachoeira.

Ponte também em péssimo estado, tendo uma trilha para desbordar


TÚNEL 13 / TÚNEL 14

Os últimos túneis da travessia. Uma coisa interessante de verificar é que o trilho desses túneis foi retirado, provavelmente para a construção de outras ferrovias.

O túnel 14 fecha o ciclo de túneis antigos


15ª PONTE (DESABADA)

Mais um maquinário do sistema de tração se encontra abandonado pelo caminho, dentre outras ruínas antigas neste setor. No fim de uma caminhada de 600 metros desde a última ponte, se chega na ponte caída, que desabou devido ao seu mau estado de conservação mostrando que o perigo de desabamento é real!

Máquinas para a tração de cabos já tomadas pela vegetação 


Só o que sobrou de uma ponte que não resistiu ao tempo


PASSAGEM PELA CACHOEIRA

Quando as passagem pelas pontes sinistras acabam, é normal que se relaxe, mas este ponto é um perigo à parte. Na verdade, esta cachoeira só oferece risco em dias de chuva em que o volume de água aumenta e pode colocar em risco a passagem por ela no meio da trilha.

Passei em dia seco, logo a cachoeira não oferecia perigo


A pedra lisa e inclinada pode causar uma queda, principalmente com uma tromba d´água


16ª PONTE 

Enfim a última ponte da travessia, também deteriorada mas com uma trilha bem definida ao seu lado esquerdo. Depois deste ponto a trilha segue por caminhos mais largos até chegar em uns muros brancos que marcam a aproximação da chegada nos trilhos da ferrovia ativa e o final do percurso.

Vista lateral da última ponte ao cair da noite


 O trecho final da trilha é longo comparado com os demais durante a travessia


CHEGADA EM CUBATÃO

Às 18h20, depois de 1,8 Km desde a travessia à cachoeira, chegamos na linha de trem em Cubatão, pátio de manobras da empresa MRS. A saída da trilha acontece perto de um ponto de convergência de trilhos. Passando por baixo do viaduto e seguindo a linha em direção ao local de parada dos trens, a saída fica do lado esquerdo. Não percebi qualquer fiscalização ou barreira. Saindo pela esquerda e atravessando uma pequena ponte, existe uma rotatória com um único ponto de ônibus em que todas as linhas que vão até esse ponto da cidade param. Para deixar Cubatão, a melhor opção é pegar a linha 917 (R$ 3,80) com destino a rodoviária de Santos onde existe uma variedade maior de opções de transporte do que a rodoviária de Cubatão.

 Ponto de ônibus para voltar para casa


Como eu cheguei em Paranapiacaba de carro com uns amigos e teríamos que voltar para lá, a melhor opção foi rachar um táxi já que não existe transporte direto. Fomos de ônibus até o centro de Cubatão, na Praça Portugal onde existe um ponto de táxi, lá o taxista velhinho interrompeu seu jogo de damas e cobrou R$ 120 a corrida até Paranapiacaba. Ainda tentei negociar para baixar o valor, mas como o carro teria que subir a serra, ficou por esse preço mesmo, total de R$ 30 por pessoa.  


DICAS PARA PLANEJAMENTO

Para saber mais dicas para o planejamento dessa aventura sem igual, leia o post: Trilha do Funicular: Como Planejar a Travessia?





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