Nepal, no teto do mundo
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Nepal, no teto do mundo


Costumo falar aqui no blog somente dos lugares que visitei pessoalmente, mas ouvi falar que os brasileiros estão se interessando ultimamente pelo Nepal, e resolvi abrir uma exceção. Desta vez vou falar de uma viagem que o marido fez a esse país fantástico antes de nos conhecermos.
Convido a todos a descobrir o Nepal através do olhar dele:

O Nepal se estende pela cordilheira do Himalaia e de lá podemos atingir 8 das 10 montanhas mais altas do mundo. Trata-se do primeiro país do mundo em altitude.
Situado ao nordeste da India e sudoeste da China (mais especificamente ao sul do Tibet), teve um papel importante de intermediário entre os dois países, mas também foi porta de entrada para as invasões.

Seu roteiro incluiu: Vale do Katmandu, Patan, Pokhara e Bhaktapur (onde ele visitou uma grande escola de pinturas especializada em tangka), diversas trilhas pelas montanhas (proximo à Pokhara e Annapurna) e cidadezinhas menores.

Stupa de Bodhnath
 
Macaquinhos se sentem em casa nos templos
Máscaras e mais máscaras!
 Festividades para todos os lados, todos os dias


O templo pagoda newar de Nyatapola em Bhaktapur e os moinhos de orações.

A maioria dos visitantes se interessam pelas montanhas (Evereste, que marca a fronteira com o Tibet, e Annapurna, principalmente), mas segundo o nosso ponto de vista, quem não busca descobrir a população, seus modos de vida e seu ambiente natural passa ao lado da essência do país. 

Apesar de ser um país pequeno, existe uma grande diversidade de etnias.

 Ainda segundo o maridão, os brasileiros que o perdoem, mas ele ainda não encontrou povo mais gentil que os nepaleses. Um povo que vive muitas adversidades e que apesar das dificuldades faz tudo o que pode para ajudar (o turista), e se não consegue ajudar se sente muito culpado. Sem contar essa espiritualidade incrível que a gente não "sente" em nenhum outro lugar do mundo além da Asia.


Sherpa é um grupo étnico oriundo do Tibet e que vive em alta altitude, renomado pela sua habilidade, força e lealdade. Porém esse nome ficou muito conhecido no decorrer do século XX como sinônimo dos guias (de alpinismo e treking) das montanhas. Nem todos os guias "sherpas" são de etnia Sherpa. Esses acima caminhavam o dia inteiro com 55 quilos nas costas, comendo apenas arroz e bolinho de arroz. Sylvain queria carregar ele mesmo a sua mochila, mas eles não aceitam de jeito nenhum, pois isso representa menos emprego.

O sinal acima à direita não tem o mesmo significado que teve na Segunda Guerra Mundial. Trata-se da Svastika, que simboliza a eternidade. Para os nepaleses trata-se de um símbolo de alegria, em nada ligado ao racismo. Na India e no Tibet o sentido é parecido, sempre positivo. 

Bom preparar o corpo e o espírito para essa viagem... Da qual com certeza você não volta o mesmo!



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