Na cidade luz: Paris (parte II)
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Na cidade luz: Paris (parte II)




Uma imagem vale por mil palavras! E esta foi a vencedora das muitas fotos que tiramos enquanto estivemos na Tour Montparnasse, após um farto repasto, a assistir ao por do sol.

Decepção?! Talvez não...afinal estavamos em Paris, a capital da elegância e palco das grandes revoluções que marcaram o mundo.  A cidade do romance, do amor e das luzes...e embora não houvessem assim tantas "luzes" como estavamos à espera (na verdade Paris recebeu essa denominação por ter sido a primeira cidade a ter iluminação eléctrica nas ruas) foi maravilhoso assistir ao espectáculo de luz na Tour Eiffel, essa torre de ferro que gerou tanta polémica no século XIX, quanto esta.


Dizem que da Tour Montparnasse se obtém as melhores vistas sobre Paris, porque não a vemos (e realmente vejam só pelo "mamarracho" escuro no horizonte, numa das vistas de Montmartre, enquanto que os restantes prédios não são muito altos).




A Tour Montparnasse é a segunda torre mais alta, de escritórios, na Europa. Com 210 metros de altura (avista-se até 40 km de distância, num dia de céu limpo), a torre foi inaugurada em 1973 e tem o elevador mais rápido da Europa: em 38 segundos consegue fazer a subida ou descida de 56 andares.

Vejamos agora alguns dos monumentos e outras atracções importantes da cidade que podem ser observadas no seu último andar, além da Tour Eiffel. A entrada é paga mas pode-se ir livremente até ao restaurante/bar situado no último andar (e cujo preço está dependente do consumo).


1. A catedral de Notre Dame orgulha-se de ser umas das igrejas, em estilo gótico, mais antigas de França. Iniciada em 1163, dedicada à mãe de Jesus Cristo, só foi finalizada quase dois séculos depois. Está localizada na Île de la Cité, numa zona considerada o "berço" da cidade e num local onde se prestava culto religioso, anteriormente.




A majestosa Notre Dame ocupa 127 metros de comprimento, 48 metros de largura e 35 metros de altura, tendo sido local de importantes acontecimentos históricos. Com efeito, na frente desta igreja foram queimados vivos vários templários no século XIV, no século XV foi realizada a coroação de Henrique V de Inglaterra durante a guerra dos 100 anos e no século XIX a coroação de Napoleão Bonaparte e sua esposa Josefina, pelo papa Pio VII.










Com quase 200 vitrais, alguns deles enormes, como por exemplo esta linda rosácea que tem 13 metros de diâmetro.






2. De um antigo templo românico, do século XIII, foi projetada a igreja de Saint Sulpice, em 1646, cujas obras se prolongaram durante mais de um século.





3. O Pantheón era uma antiga igreja mandada construir pelo rei Luís XV quando, em 1744, se recuperou de uma grave doença para homenagear a padroeira da cidade (St. Geneviève). Após a revolução Francesa foi transformada em panteão, para albergar os túmulos das pessoas ilustres.




4. Os jardins de Luxembourg foram abertos ao público no século XIX quando o rei Luís XVIII permitiu que a população comesse fruta da sua propriedade, a troco de uma determinada quantia.




Atualmente, este parque é o maior espaço público da capital e é óptimo para relaxar, passear, admirar as várias estátuas e causar o deleite nos mais pequenos, com algumas brincadeiras nos lagos. A ampla propriedade pertence ao senado que ocupa, também, o palácio do mesmo nome.


Palácio de Luxembourg





No dia seguinte, fomos até à zona mais alta da cidade, Montmartre, uma colina que recebeu esse nome derivado do facto de muitos mártires cristãos ali terem sido torturados e mortos, no século III.
Esse bairro  continuou sempre "popular" mas no século XIX ficou famoso pela sua intensa animação noturna e encontro importante de artistas, como por exemplo pintores, famosos tais como: Renoir, Monet, Degas, Cézanne, Van Gogh...

No cimo da colina, o Sacré Coeur é o símbolo do bairro. Este monumento, um dos mais visitados em Paris, construído em mármore branco, resultou de uma promessa caso a França sobrevivesse à Alemanha na guerra Franco-Prussiana (1870). Baseado na arquitetura romana e bizantina, tem o formato de uma cruz com 4 cupulas, tendo a maior 80 metros de altura.




O seu interior é um local onde se "respira" muita paz e tranquilidade (na realidade, devido à proibição de utilização de aparelhos electrónicos, foi um dos raros locais onde estivemos silenciosamente apesar da quantidade astronómica de outros visitantes). 




Após a descida de algumas ruas, procuramos então a famosa casa noturna, construída em 1889 e o símbolo da noite parisiense, localizada neste boémio bairro: o Moulin Rouge, não sem antes vermos algumas barraquinhas de artistas, vendedores ambulantes e algumas lojas de lingerie e outros artigos eróticos.




Antes do almoço fomos até ao Hôtel des Invalides, mandado construir pelo rei Luís XIV em 1670 para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Atualmente, é sede de vários museus, alberga vários túmulos de personalidades militares famosas (o mais célebre, Napoleão Bonaparte), embora continue ainda a servir de abrigo a deficientes militares.







Vimos ainda uns edificios tão bem preservados, pelo caminho, e não resisti a tirar algumas fotos.








E cansadissimos partimos para Rouen, para a última noite da nossa viagem em terras de França, após um belo jantar em familia (e mais uma vez...comer...e engordar...haha).




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