Chapada Diamantina: Dicas e custos
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Chapada Diamantina: Dicas e custos


Informações para planejamento de viagem 


Vou deixar aqui a minha opinião sobre as coisas que observei, analisei, vivenciei e me surpreendi num contexto geral sobre a viagem à Chapada Diamantina. Foram praticamente 9 dias (8 na Chapada) andando pelos mais diferentes locais. Não conheci tudo, mas acho que foi o suficiente para chegar às conclusões que cheguei.


DICAS GERAIS SOBRE A CHAPADA DIAMANTINA

1) CARONAS - As pessoas dão carona sim nas estradas próximas, principalmente os habitantes da região. É lógico que você deve ser paciente e escolher o lugar certo. A maioria das estradas é estreita, impedindo que o motorista pare sem afetar a segurança;

2)  ÁGUA - Não se assuste com a cor da água, o aspecto escuro é normal devido ao ferro existente no líquido. Bebi água das fontes naturas e, mesmo com cor de mate, não me fez mal. Se você tem o estômago mais sensível pode sentir alguma reação, mas pela quantidade de ferro existente. Para cercar a zebra, sempre que podia eu colocava purificador tipo Clorin;

3) CHUVA - Na época que fui (dezembro) era certo: chuva todo dia que começava de madrugada e acabava às 8h00. Depois o céu abria e fazia sol. Poucas vezes choveu rápido à tarde;

4) ALIMENTAÇÃO - O custo de vida no interior da Bahia é baixo, mas os restaurantes e produtos industrializados são altos para turistas, como resolver isso? Aprenda a observar que existem restaurantes e mercadinhos populares em cada cidade, logicamente não estão nos principais pontos turísticos. Ande pelas ruas e procure esses locais, as cidades são bem pequenas e isso não é difícil de fazer.


DICAS SOBRE AS TRILHAS


1) GPS - Não tinha como não citar essa dica em primeiro lugar. Se você deseja fazer as trilhas por conta própria, sem gastar nada com guias ou agências, obtenha um GPS e aprenda a usá-lo antes. Meu GPS me levou para todos os destinos, mesmo aqueles que eu perdi a trilha. Eu pesquiso antes no Google ou no site Wikiloc a disponibilidade para download dos trajetos que eu planejo fazer. Ah, leve pilhas reservas e só mantenha o GPS ligado quando o percurso gerar dúvida, assim se economiza bateria; 



2) GUIAS - Bem, eu não gosto de fazer passeios guiados que acabam te fazendo seguir o ritmo do guia, prefiro fazer no meu tempo, do meu jeito e com a adrenalina que a descoberta causa. Mas se você se sente mais seguro contratando um guia, a minha dica para economizar é baseada em algo que observei conversando com as pessoas. Praticamente todos os habitantes da Chapada conhecem alguém que trabalha como guia turístico, essa é a principal atividade econômica da região. Ao invés de buscar agências que cobram caro, tente se informar com pessoas que não trabalham diretamente com o turismo. Seja um atendente de restaurante, de boteco, de supermercado, etc. A maioria possui um parente que trabalha como guia;

3) RAPADURA - A energia boa, barata e natural para manter o corpo em condições de enfrentar o cansaço. Com apenas R$ 2 eu tive uma reserva energética que durou os 8 dias de aventura. Outra vantagem é que a rapadura não estraga e pode ser armazenada por um longo período;



4) PROTETOR SOLAR - Essa dica vale para qualquer situação na vida sempre que passamos muito tempo expostos ao sol, mas vou reforçar aqui. Mesmo passando protetor no corpo, fiquei bem queimado. A intensidade dos raios UV é forte naquela área e a ausência da árvores altas na vegetação deixam sua pele mais exposta;

5) CALÇA E BOTA - Para fazer a travessia é seguro estar de calça e bota (se possível cano longo). A área da Chapada Diamantina existe muita cobra e exfiltrar alguém picado por uma do meio do Parque até chegar num hospital não é nada fácil;

6) ITENS ESSENCIAIS - Para fazer a loucura de atravessar a área desabitada da Chapada Diamantina como eu fiz, você tem que levar, no mínimo (além dos itens que já citei acima), uma barraca + isolante térmico e comida para 3 dias. Outros itens não tão essenciais para sobreviver, mas úteis, são: poncho, saco de dormir, 01 conjunto de roupa de frio (casaco e calça), garrafa d´água, kit higiene e kit primeiros socorros;

7) TRILHA SOBRE PEDRAS - Essa dica não é específica para a Chapada Diamantina mas para qualquer trilha que passa por piso de pedra. A maior dificuldade de se acompanhar as trilhas é quando elas passam por grandes lajes de pedra. Diferente da terra, areia ou do mato, a marca deixada pelas pisadas não é tão nítida. Aprenda a observar que nos locais onde as trilhas passam a pedra fica mais clara.


CUSTOS

Esses são os gastos da viagem no mês de dezembro de 2014:

- Passagem para Rio x Salvador (ida/volta) - R$ 801,94
- Passagem ônibus para Palmeiras - R$ 67,36
- Passagem de ônibus Lençóis/Salvador - R$ 63,19
- Ônibus Aeroporto x Praça da Sé (Salvador) - R$ 2,80
- Taxa de Embarque (Rodoviária de Salvador) - R$ 1,50
- Lanche no Subway - R$ 8,25
- Salgados para a viagem - R$ 9,30
- Kombi para o Vale do Capão - R$ 10,00
- Camping Lakshimi - R$ 15,00
- Compras no mercadinho - R$ 8,00
- Doação para a Associação de Guias - R$ 10,00
- Jantar (Vale do Capão) - R$ 19,00
- Camping Igrejinha - R$ 15,00
- Hospedagem Jardim do Éden (Mucugê) - (2x) 30,00 = R$ 60,00
- Jantar buffet livre (Mucugê) - R$ 34,00
- Palma de bananas - R$ 2,00
- Jantar (frango assado + suco de morando) - R$ 15,00
- Van para a entrada de Igatu - R$ 5,00
- Camping Hostel Igatu - R$ 15,00
- Visita à Gruna - R$ 10,00
- Pizza da Maura - R$ 45,00
- Água mineral 1,5L (Igatu) - R$ 4,00
- Água mineral 1,5L (Andaraí) - R$ 3,00
- 2 salgados + 2 pães de queijo - R$ 6,00
- Passagem de ônibus para Tanquinho - R$ 9,00
- Táxi lotação para Lençóis - R$ 5,00
- Camping Lençóis - R$ 20,00
- Café da manhã (Yogurte/biscoito/água) - R$ 9,80
- Almoço Restaurante Genipapo (Lençóis) - R$ 15,00
- Ônibus para o aeroporto (salvador) - R$ 2,80

TOTAL =  R$ 1.291,94

OBS.: Sem as passagens aéreas, o custo foi de R$ 490,00 para 9 dias de viagem, média de R$ 54,45 por dia.



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