Bagan: 2 mil templos no coração árido de Myanmar
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Bagan: 2 mil templos no coração árido de Myanmar


Não há um dia sequer que me lembre de Bagan e não me venha lágrimas nos olhos. Nos cinco dias que estive por lá, jamais pensei que aquele lugar seria um dos principais motivos da minha viagem pela Ásia ter sido inesquecível. Eu sei, cheguei a dizer que eu não estava gostando de Myanmar, mas a verdade é que meu humor estava mudando com o término daquela viagem. Nós já estavámos fisicamente cansados, alegres e tristes de ter vivido um sonho que estava prestes a acabar.



Nossa viagem por Bagan começou depois de uma rápida passagem pela capital Yangon. Chegamos lá de madrugada, depois de uma viagem longa de ônibus. Sem lugar pra ficar, tivemos que bater de porta em porta de guest-houses procurando um lugar para descansar. Nos hospedamos no Saw Nyein San em Nyang-U onde o casal de proprietários nos recebeu com muita simpatia. 
Mas as boas vindas não pararam por aí. No mesmo dia fomos presenteados com um pôr-do-sol de arrancar suspiros num dos vários templos que aquele lugar alberga. Bagan me ganhou naquele exato momento.




Escutando o conselho da população local, decidimos explorar Bagan nas primeiras horas da manhã e depois das 4 da tarde quando o calor é mais ameno. Além do sol forte, a luz entre 11 da manhã até as 3 da tarde é um inimiga das fotografias, já que é uma péssima hora para tirar fotos dos templos.

O final da tarde é a hora perfeita para as fotografias

Nos dias que estivemos por lá visitamos todos os templos em bicicleta. O aluguel é super barato e você consegue em qualquer lojinha da cidade.




Eu sempre preferi ver o sol se pôr do que ver o sol nascer, mas Bagan me fez perceber que eu estava redondamente enganada. No dia seguinte, pulamos da cama e com nossas bicicletas fomos até o templo Shwesandaw, que é o templo mais concorrido da cidade, pra ver o nascer do sol mais bonito da viagem. Há melhor maneira de começar o dia??


Um visú sensacional


O famoso templo Shwesandaw



E os dias que passamos lá essa foi a nossa rotina: agarrar as nossas bicicletas e ir de templo em templo, de pagoda em pagoda. Apesar de uma queda e um hematona na perna, não desanimei de circular no meio daqueles 2 mil templos no sertão birmano.

Cada parada era uma surpresa, uma vista magnífica, uma experiência pra guardar na memória.
O precioso templo That Byin Nyu visto de longe

Monges circulam pelo templo Dahmmayan Gyi Phaya

O dourado Shwezigon Pagoda viste desde os vários caminhos de terra de Bagan

O gigante Htilominlo

Foi no templo Sulamani que nos despedimos de Bagan


Outras informações sobre Bagan:






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