Amesterdão 1: a cidade da "liberdade"!
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Amesterdão 1: a cidade da "liberdade"!


Confusa? Caótica? Apenas no início! Porque depois de ter estado algum tempo em Amesterdão vi que esta cidade era tudo isso e um pouco mais, muito mais...

Amesterdão é uma cidade pequena, quando comparada com outras capitais do mundo, embora seja a cidade mais populosa do país, como seria de supor, com pouco mais de 800 mil residentes (2012).

O seu nome deriva do rio Amstel e no século XII era apenas uma pequena vila de pescadores, que prosperou nos séculos seguintes.

Devido à sua tolerância religiosa abrigou durante séculos pessoas influentes e milionárias, vindas dos outros cantos da europa, como, por exemplo, os judeus sefarditas da península ibérica. O vasto conhecimento dessas pessoas e o primordial porto, um dos mais importantes, permitiram o fluorescente comércio, particularmente de especiarias e diamantes, o que fez com que esta cidade se tenha tornado, no século XVII, como a mais rica do mundo!

Apesar da neutralidade do país na segunda guerra mundial, este foi invadido e cerca de 60 mil judeus foram enviados e exterminados em campos de concentração.

Décadas depois, Amesterdão sofreu uma verdadeira revolução cultural baseada em vários fatores. Fatores esses, tantos, que permitiram com que esta cidade se distinguisse verdadeiramente das demais.

Mas será que é assim tão diferente das outras cidades que já visitei?!

Vejamos:

Os seus edifícios arquitetónicos são bem bonitinhos.




Existem várias galerias de arte (incluindo o museu casa Rembrandt onde este trabalhou, viveu e ensinou durante duas décadas) e uma grandiosa sala de concertos, como esta:



As milhentas bicicletas percorrem a plana cidade, nas respetivas faixas de circulação, e existem até parques de estacionamento, exclusivamente, só para estas. E são tantas, mas tantas, que é preciso ter mesmo muito cuidado quando se atravessam as passadeiras; inclusive até, lá, pensamos em fundar um movimento na ajuda à circulação pedestre (hahaha).



Os inúmeros canais que rodeiam cada rua da cidade e onde existem os barcos-casa ou serão mais casas-barco (de facto tem luz, água e correspondência própria)?!




 E se, outrora, o rio tinha como função principal o transporte de mercadorias, atualmente, estão em voga os passeios turísticos de barco (nós fizemos um a partir da casa museu Anne Frank, no bairro jordaan).





 O mercado das flores, localizado junto ao canal singel, possui uma variedade imensa de bolbos, flores individuais e muitas ramos, entre outras coisinhas (comprei uns bonitos ímanes em forma de mini tamancos).







Mas não, nada disso distingue verdadeiramente essa cidade das outras!

O que distingue verdadeiramente Amesterdão das demais são a liberalização das drogas leves presentes nas coffee shops (eu bem que queria entrar num, mas, ficava inebriada só com o forte cheiro nas ruas), o ambiente gayfriendly nos hotéis e a prostituição à porta aberta (neste caso de luz acesa e que pagam impostos), no Red Light District, a principal atração turística de qualquer (grupo de) marmanjo(s) na idade da virilidade e não só...




Pois, não é à toa que Amsterdão atrai quase 4 milhões de visitantes ao ano!

Ah! E antes que me esqueça, ficamos alojados no hotel Iron Horse (morada: Overtoom,33), bem localizado, junto às maiores atrações turísticas, pelo que não utilizamos mais nenhuns transportes públicos à exceção do autocarro de/para o aeroporto de Schipol.

E vocês já visitaram esta capital? Se sim, o que acharam?




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